Caro insano leitor, deambulava eu outro dia por uma fnac (passo a publicidade) quando dei de caras com um livro com um título que me captou a atenção e interesse. Chama-se ele "O abominável mundo dos cibernautas" da autoria de Renato Montalvo e Conceição Monteiro e publicado pela Gravida.
Ora bem, embora eu queira ler o livro do princípio ao fim para o poder comentar porque me pareceu, assim numa leitura de fugida e em diagonal, que para um livro onde uma das pessoas é uma professora de Filosofia do ensino secundário, falácias não faltam... Mas reservo uma crítica para quando tiver lido o livro.
Mas, e agora de volta ao tema deste post, o título despertou o meu interesse para esta temática que tanto dá para falar. Por isto aqui estou eu.
Todos sabemos que a internet se expandiu e disseminou por este mundo fora a uma velocidade estonteante. Independentemente de concordarmos com a velocidade e quantidade ou até forma como ela se expandiu e entrou nas nossas vidas a questão é que ela está aqui e está para ficar.
Isto levanta uma série de problemas, nomeadamente quanto ao que está "à mão de semear" das "pobres e inocentes" criancinhas... Desde pornografia a "chats" menos próprios para crianças de tenra idade (11, 12, 13 ... anos) vê-se a "miudagem" a ver e fazer de tudo. Vários exemplos são falados no livro, desde engates cibernauticos com sessões de strip incluídas até verdadeiras cenas de prostituição em que menores se expõem através das webcams a troco de carregamentos de telemóveis, há de tudo.
Ora bem TODA a gente sabe disto e quem alega não saber ou nunca pegou num computador e internet em toda a sua vida ou não vê os telejornais ou então é aldrabão e está a mentir com quantos dentes tem na boca. Os pais sabem que isto existe e sabem que os filhos podem fazer isto se o quiserem. Muitos tentam a solução mais fácil que é a proibição pura e simples da internet ou então tentam aquilo que eles próprios não quiseram no tempo da ditatura que é a censura através de programas que bloqueiam páginas consideradas menos próprias. E isto são aqueles que ainda fazem alguma coisa porque depois há os pais que simplesmente não querem saber.
Ora bem, eu sugeria o seguinte como meio de evitar que se tenha que ouvir nas notícias coisas como "crianças vendem-se na internet a troco de carregamentos de telemóvel":
Os paizinhos, que em vez de irem para a sala refastelarem-se no sofá ou em vez de deixarem a educação dos filhos às escolas (as quais já agora não têm de ensinar nada para além de conhecimento académico) que se responsabilizem um pouco mais pela criação dos filhos que fizeram. Se não querem esta responsabilidade então há sempre preservativos e outros meios contraceptivos num supermercado perto de si!
Se os pais se preocupassem em ensinar aos filhos as coisas em vez de lhes contarem as velhas estórias das cegonhas talvez eles chegassem um mais maduros na altura de tomar a decisão de ter ou não estas conversas. Talvez se dessem também mais liberdade aos filhos de fazerem as coisas em vez de os prender em casa e os tratarem até aos 18 anos como criancinhas de infantário, talvez os filhos chegassem mesmo intelectualmente embrutecidos a idade adulta.
As crianças precisam que lhes digam e mostrem (quando isso é possível e apropriado) o que é certo e errado. As crianças precisam de EDUCAÇÃO.
Em todo o caso, se tão tão preocupados com o conteúdo da internet e com o que os filhos fazem ou não fazem na internet, então talvez devessem começar por censurar antes o conteúdo de séries televisivas (das quais os famosos "Morangos com Açucar" não é das piores porque embora pinte um quadro muito "cor-de-rosa" acaba por ter um mínimo de conteúdo educacional visto mostrar muito do que é errado e contrapor com aquilo que é certo) e outros conteúdos publicitários e material do género que passa a toda a santa hora e minuto nas nossas fantásticas televisões.
Ora bem, embora eu queira ler o livro do princípio ao fim para o poder comentar porque me pareceu, assim numa leitura de fugida e em diagonal, que para um livro onde uma das pessoas é uma professora de Filosofia do ensino secundário, falácias não faltam... Mas reservo uma crítica para quando tiver lido o livro.
Mas, e agora de volta ao tema deste post, o título despertou o meu interesse para esta temática que tanto dá para falar. Por isto aqui estou eu.
Todos sabemos que a internet se expandiu e disseminou por este mundo fora a uma velocidade estonteante. Independentemente de concordarmos com a velocidade e quantidade ou até forma como ela se expandiu e entrou nas nossas vidas a questão é que ela está aqui e está para ficar.
Isto levanta uma série de problemas, nomeadamente quanto ao que está "à mão de semear" das "pobres e inocentes" criancinhas... Desde pornografia a "chats" menos próprios para crianças de tenra idade (11, 12, 13 ... anos) vê-se a "miudagem" a ver e fazer de tudo. Vários exemplos são falados no livro, desde engates cibernauticos com sessões de strip incluídas até verdadeiras cenas de prostituição em que menores se expõem através das webcams a troco de carregamentos de telemóveis, há de tudo.
Ora bem TODA a gente sabe disto e quem alega não saber ou nunca pegou num computador e internet em toda a sua vida ou não vê os telejornais ou então é aldrabão e está a mentir com quantos dentes tem na boca. Os pais sabem que isto existe e sabem que os filhos podem fazer isto se o quiserem. Muitos tentam a solução mais fácil que é a proibição pura e simples da internet ou então tentam aquilo que eles próprios não quiseram no tempo da ditatura que é a censura através de programas que bloqueiam páginas consideradas menos próprias. E isto são aqueles que ainda fazem alguma coisa porque depois há os pais que simplesmente não querem saber.
Ora bem, eu sugeria o seguinte como meio de evitar que se tenha que ouvir nas notícias coisas como "crianças vendem-se na internet a troco de carregamentos de telemóvel":
Os paizinhos, que em vez de irem para a sala refastelarem-se no sofá ou em vez de deixarem a educação dos filhos às escolas (as quais já agora não têm de ensinar nada para além de conhecimento académico) que se responsabilizem um pouco mais pela criação dos filhos que fizeram. Se não querem esta responsabilidade então há sempre preservativos e outros meios contraceptivos num supermercado perto de si!
Se os pais se preocupassem em ensinar aos filhos as coisas em vez de lhes contarem as velhas estórias das cegonhas talvez eles chegassem um mais maduros na altura de tomar a decisão de ter ou não estas conversas. Talvez se dessem também mais liberdade aos filhos de fazerem as coisas em vez de os prender em casa e os tratarem até aos 18 anos como criancinhas de infantário, talvez os filhos chegassem mesmo intelectualmente embrutecidos a idade adulta.
As crianças precisam que lhes digam e mostrem (quando isso é possível e apropriado) o que é certo e errado. As crianças precisam de EDUCAÇÃO.
Em todo o caso, se tão tão preocupados com o conteúdo da internet e com o que os filhos fazem ou não fazem na internet, então talvez devessem começar por censurar antes o conteúdo de séries televisivas (das quais os famosos "Morangos com Açucar" não é das piores porque embora pinte um quadro muito "cor-de-rosa" acaba por ter um mínimo de conteúdo educacional visto mostrar muito do que é errado e contrapor com aquilo que é certo) e outros conteúdos publicitários e material do género que passa a toda a santa hora e minuto nas nossas fantásticas televisões.
A proibição nunca é a melhor opção visto que o fruto proibido é sempre o mais apetecido. A sociedade e os pais em particular têm é de se mentalizar que os filhos não se educam sozinhos. Precisam que lhes apontem caminhos e direcções para no futuro eles saberem tomar as suas próprias opções. Penso que está na altura de os próprios pais deixarem de ser meros progenitores e geradores de filhos e passarem a ser educadores pondo de parte os seus próprios preconceitos, inseguranças e tabus. Para uma criança crescer saudavelmente não pode haver nada que seja tabu ou assunto proibido pois se os pais não lhes explicarem elas irão descobrir por sua própria iniciativa correndo todos os riscos que tal coisa acarreta.
E visto que já me alonguei demais e tornar-se-á enfadonho ler isto tudo de uma só vez dou por terminada este desvario de hoje pedindo apenas a todos que pensem e reflictam nisto não culpando nem as tecnologias nem as crianças pelos erros dos adultos e muito menos fazendo-as pagar as consequências de erros que não são seus.
E visto que já me alonguei demais e tornar-se-á enfadonho ler isto tudo de uma só vez dou por terminada este desvario de hoje pedindo apenas a todos que pensem e reflictam nisto não culpando nem as tecnologias nem as crianças pelos erros dos adultos e muito menos fazendo-as pagar as consequências de erros que não são seus.