Descoberto um dos grandes contribuintes para o aquecimento global -- A flatulência das vacas!

Segundo uma notícia da CNN um dos maiores contribuintes para o efeito de estufa é o gás metano expelido pela flatulência das vacas e outro tipo de gado.

"More than a third of all methane emissions, around 900 billion tonnes every year, are produced by methanogen bacteria that live in the digestive systems of cattle, sheep and goats.

By volume, methane is 20 times more powerful at trapping solar energy than carbon dioxide making it a potent greenhouse gas." -- CNN.com

Como tal torna-se necessário combater este flagelo dando óleo de peixe aos animais...

A notícia completa pode ser vista no seguinte link:

http://edition.cnn.com/2009/WORLD/europe/03/30/cows.fishoil/index.html

Agora fico com uma dúvida pertinente. Não será melhor começar também a dar óleo de peixe aos Chineses e Indianos como medida preventiva? Já imaginaram a calamidade que seria se eles começassem todos a sofrer de flatulência? Lá se iam as calotes polares todas não?

Fico, no entanto, a pensar o quanto ridículas são estas conclusões. As vacas sempre existiram e sempre existiu a flatulência logo duvido muito das conclusões magnificas desta investigação. Talvez fosse boa ideia, em vez de se dar subsídios a alguém para gastar em estudos sobre "peidos de vacas", dá-lo às empresas de automóveis para converterem os motores dos seus veiculos para modelos mais eficientes e não poluentes bem como gastá-lo na construção de centrais de energia renovável.

The Killers - The world we live in

Musica que me ficou nos ouvidos. Partilho-a agora convosco.

Livro em revista: Substitute for love 1 - The Last Mile


Ora bem, acabei de ler um livro que sinceramente, embora tenha perfeita consciência que não agradará a todos certamente mas que agradará a muitos (e também desagradará a outros tantos).

Trata-se duma história de vida que podia bem ser a de qualquer um. O relato duma vida que tem como pano de fundo um amor não correspondido e a constante procura dum que o seja. Tragédia, aventura, humor negro tudo misturado para criar uma história tristemente contada e certamente experimentada por muitos mas que pouco ousariam contar de forma tão aberta e sem pudores linguísticos e descritivos.

Livro recomendado a todos os que gostam de ler as coisas tal como elas são sem romantismos que só existem na vida literária e com uma linguagem dura e directa sem pudores. Sem dúvida que em filme este livro seria Maiores de 16.

O único senão é o livro estar presentemente escrito apenas em Inglês tornando limitada a sua leitura.

Poderão adquirir o livro aqui estando disponível um pequeno excerto do mesmo.

Aventura do dia no IEFP

Venho aqui relatar apenas uma pequena aventura que hoje me aconteceu.

Faz hoje uma semana (mais ou menos) que recebi uma carta do IEFP a dizer para me apresentar hoje lá. Simpaticamente foi-me dito que "não ir" não era opção. Embora achando que a minha visita lá iria ser uma perda de tempo acabei por acarretar com os "avisos" e lá fui na esperança de que aquilo seria algo de interessante.

Quando lá cheguei, e visto que já uns minutos atrasado, apressei-me a aproximar-me do segurança e perguntar onde raio teria eu de ir. No entanto, uma senhora preta (a referencia a cor da pele é necessária para o que vem já a seguir não se tratando de um comentário racista), chegou antes de mim e mostrou ao dito segurança uma carta. Numa de pura cusquice para ver se aquilo até era a mesma coisa que eu tinha na mão, cheguei-me mais perto de ambos para poder ouvir a conversa. De facto a senhora estava lá para o mesmo que eu. Contudo devo de referir a maneira com que o segurança se dirigiu à senhora.

Segurança: "Ai! 'tá muito atrasada! Tanto tempo! (note-se que a carta dizia para uma pessoa se apresentar no centro às 14h30 e eram perto de 14h40 quando o segurança fala) Já viu que horas são? (aponta para o relógio) Vá! Suba para ver se ainda vai a tempo!"

Achando aquilo surreal por serem só 10m de atraso apressei-me a "espetar" com a carta na mão do segurança e dizer: "Acho que estou aqui para o mesmo"

O segurança olha para a carta, acena com a cabeça, olha para mim e diz: "1º andar por favor."

Eu fiquei 2 segundos a olhar para ele porque estava à espera de receber uma reprimenda por me ter atrasado também mas aparentemente para o cavalheiro a cor da pele deve contar para alguma coisa. Mas adiante.

Lá subo eu ao 1º andar com relativa pressa quando me deparo a meio da escada com um magote de gente. "Ena tanta gente. Os serviços aqui em cima devem estar atrasados" pensei eu. No entanto, após me ter encostado a uma parede para esperar que alguém me chamasse reparei que estava lá tudo para o mesmo. Volvidos uns 15m (o atrasado do segurança de facto deve só ter importância para gente de pele mais escura que a minha) lá fomos chamados para uma reunião "informativa".

Lá, e resumindo foi-me dito que:

1) Empregos para licenciados era difícil.
2) Formação para licenciados não havia com excepção de línguas e informática (algo que para quem me conhecer e saiba a minha formação rapidamente percebe que se calhar ia era eu dar-lhes formação a eles).
3) Que de 15 em 15 dias teria que ir lá fazer já não sei bem o quê.
4) Que uma vez por mês teria de provar que estava "activamente" à procura de emprego por minha conta própria.

Conclusão, o centro de emprego a mim oferecia-me burocracia e nada mais. Ora visto que eu não estou a receber nenhum subsidio nem de desemprego nem seja do que for, e visto que eles não me davam mais nada a não ser trabalho e papelada para as mãos, quando no final a simpática senhora decidiu perguntar se havia dúvidas eu, com o mau feitio ligado ao máximo, só tinha uma coisa na minha mente...

"Sim! Onde é que eu me desinscrevo?"

Moral da história... se são licenciados e não estão a receber fundo de desemprego ou qualquer coisa do género não se preocupem em ir ao vosso centro de emprego... Mais vale procurarem vocês que é mais facil e têm menos trabalho.

SIDA - En Français

Pour ceux qui sont francophones.

Preservativo - SIDA/AIDS

Porque o Papa Ratzinger diz que o preservativo não é a solução para a prevenção da SIDA e, segundo me lembro, diz que o preservativo NÃO É a melhor forma de combater esse flagelo em África deixo aqui esta simples mensagem.

CONFIEM, DESCUIDEM-SE, NEGUEM E DEPOIS DANEM-SE!

Exemplos do que vos acontecerá se se deixarem ir na onda!

Heteros



LGB



Sigam a "divina" sabedoria desses senhores que proclamam a fé de Cristo e arrisquem-se a acabar ASSIM:



O resultado em África da prática da ideia do senhor Santo Padre.



Vejam também o anterior post aqui.

Perdão? Fugiu-lhe alguma coisa?

Alguém decidiu dar um toque de requinte à assembleia municipal...

Lewis Black

Não resisti e tive de fazer um post sobre este magnifico comediante. Recordar umas boas gargalhadas.

Espetáculo Red, White & Screwed

Fica aqui a 1ª parte. Para seguirem as próximas partes basta seguirem os links aqui



Deixo aqui uma parte memorável que tem a haver com a actualidade da vida política Portuguesa. Talvez a Igreja Católica e os defensores da "família tradicional" deviam ver a parte final para ver o quanto ridículos são.




E uma parte da promoção do seu novo livro, algo que em Portugal também se devia ouvir alguém dizer.

Evolução da Dança

Deixo os comentários para quem vir.

Legumes e fruta??????

Ora bem, no meio de uma crise económica "sem precedentes" como toda a gente gosta de dizer, com o desemprego a aumentar em flecha, o grupo parlamentar do PS decide que um tema importante e pertinente nesta altura é dar legumes e fruta de graça às criancinhas.

Penso que mais importante que dar legumes e fruta de graça aos alunos do primeiro ciclo era dar-lhes sítios onde comerem esses legumes e frutas pois tenho a certeza que nem todas as escolas deste país estão equipadas para darem refeições. Para além disto há que pensar que lá por serem de graça, a não ser que sejam a única hipótese de comerem algo, duvido muito, dado-lhes a escolher, que os alunos escolham uma alface ou uma maçã a um bom pastel de carne ou barra de cereais ou outra coisa qualquer do género que certamente lhes saberá melhor (mesmo que para isso tenham de pagar).

Para além disto, sendo já as refeições nas escolas mais baratas que nos circuitos comerciais, eu gostava de saber exactamente quanto é que as refeições iriam baixar de preço. Penso que as crianças (e os pais que as sustentam) não vão sair terrivelmente beneficiadas com esta medida. Visto que este programa é comunitário e subsidiado, vejo isto apenas como uma maneira do estado português sacar mais uns "dinheirinhos" para uns parasitas poderem meter ao bolso.

Discutir medidas de incentivo ao empreendedorismo e, portanto, à criação de emprego, reformas do funcionamento do estado (e não de redução do estado) e apoios sociais a quem mais precisa nesta altura (não aos bancos que pelos vistos ainda apresentam lucros) era bem mais importante que legumes e frutas de graça num país que já tem as refeições escolares a baixo preço.

Dito.

A notícia encontra-se disponível aqui.


Arrumações, lavagem de ambiente, experiencias

AVISO:

O presente blogue encontra-se em mudanças (profundas espero eu) para dar mais dinamismo e expandir o conteúdo do mesmo para outros aspectos de cariz mais generalista.

Provavelmente irão ver coisas a aparecer e desaparecer de um dia para outro pois eu vou experimentando e vendo o que fica melhor. Qualquer sugestão para novo conteúdo do blogue será muito bem-vinda. A gerência agradece a compreensão.


Cumprimentos,
Elenáro.

Medina Carreira e a nação

Após ter visto hoje a entrevista de Mário Crespo a Medina Carreira fico contente por ainda haverem pessoas neste matagal à beira mar plantado que ainda conseguem perceber o quanto mau está este país. Não me refiro aos comentários do "povinho" (perdoem-me a expressão) que apenas se interessam e apenas conseguem ver o dinheiro que lhes vai nos bolsos sem verem o panorama em geral do país. Estou a referir-me a uma visão verdadeiramente apocaliptica que neste momento é a visão real do país que temos.

Outro dia a ver o orçamento de estado publicado num dos portais do governo (devo confessar que me esqueci de quais dos portais era penso que era no ministério das finanças) fiquei aparvalhado na maneira em como dinheiro é gasto por ministério ou até em especial, o dinheiro atirado para a faculdade de letras da universidade do porto e a reitoria.

Passo a dar alguns exemplos:

Reitoria da UP receberá 28 milhões de euros (gostaria de saber como é que uma administração de uma universidade consegue gastar mais que a generalidade das suas faculdades com a excepção da FEUP).

Faculdade de Letras da UP receberá 14 milhões de euros. Para uma faculdade que anda a despedir professores por falta de dinheiro (e que segundo sei teve de pedir dinheiro emprestado à pouco tempo para pagar salários) 14 milhões parecem-me bastante. Ao fim e ao cabo é a terceira maior verba para a UP sem contar com a reitoria. Má gerência? Fica ao cargo de cada um decidir.

Gostaria de perceber como é que se consegue também dar tanto dinheiro ao "Gabinete dos membros do governo, orgãos e serviços centrais" do ministério da defesa como se dá à Força Aerea. Certamente que o gabinete dos membros do governo não tem de sustentar F-16, Hercules C-130 e outros tantos aparelhos.

É neste quadro que eu penso que pessoas como Medina Carreira deviam ser ouvidas e encorajadas a tomarem parte activa na governação do país. Haveriam certamente muita gente que anda por aí anda viver (leia-se a mamar) que o deixariam de fazer. Não me refiro somente à classe política mas sim a muita gente do "povo" que exige receber subsidios mas trabalhar não é com eles.

Talvez fosse altura dos agricultores e empresários em geral que receberam fundos da comunidade europeia para modernizarem as suas actividades explicarem porque têm as empresas na falência com equipamentos obsoletos e de, no caso dos agricultores, porque não conseguem vender ao mesmos preços de Espanha mas, no entanto, têm BMWs, Mercedes e quiçá Ferraris e coisas do género parados à suas portas. A UE certamente que também gostaria de saber que é feito do seu dinheiro.

Concluindo, mais gente como o Medina Carreira que descreve a trapalhada em que se tornou Portugal deveriam falar e sobretudo juntarem-se para dizerem aos portugueses aquilo que eles precisam de ouvir e não aquilo que querem. Quem sabe, talvez concorrerem pessoas como estas juntas ao governo.

Vejam e ouçam Medina Carreira:


- na sic
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Nos+Por+Ca/2009/1/istoeumafantochada.htm
http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId={FAC8D8E5-0EDB-45B5-BB20-8F332BE338DC}

- na rtp
http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=52788&visual=3&layout=10



Mau feitio

Digam lá que este gato não tem um mau feitio adorável? (as legendas do vídeo são um pouco ordinárias por isso abstenham-se de as ler caso não gostem de palavreado colorido).

Adenda ao último post

Porque me foi referido que eu não tinha comentado uma parte do post do Ventanias em nortadas aqui fica então o comentário que será curto ao contrário do anterior.

O paragrafo é então o seguinte:

"Esta diferença, entre a adopção por um homossexual e por um casal de homossexuais, é, quanto a mim, a principal razão porque qualquer legitimação/legalização da união de dois homossexuais deve ser diferente, ainda que inspirada, do casamento. No limite, aceito até que o outro membro do casal homossexual adquira, pela convivência, pela relação construída, e pela passagem do tempo, direitos de sucessão ou partilha da adopção do seu/sua companheiro/a. Mas não aceito que essa adopção possa ser conjunta."

Ora acho que de facto este é o paragrafo mais ridículo de todo o texto. Então um homossexual pode adoptar mas um homossexual com o seu parceiro já não pode? Mas que insano raciocínio é este? Para além do facto que o fim não vai com o principio. Vejamos: aceita que com o passar do tempo o membro "não adoptante" do par homossexual possa ser considerado "tutor/guardião" da criança mas não pode sê-lo no momento da adopção. Se alguém me conseguir explicar este nó de raciocínio eu agradecia. É que fazer desta questão uma questão de tempo é no mínimo demagógica.

Então por ordem de ideias também um casal heterossexual não poderia adoptar e seria preciso passar tempo para que o conjugue "não adoptante" fosse considerado também "tutor/guardião".

Basicamente o que o cavalheiro Ventanias disse foi que um homossexual pode adoptar mas dois é demais. Não percebo a lógica e só alguém que não pensa no que diz ou sofre de total homofobia de espírito e mente e que tenta disfarçar é que pode dizer semelhante tal coisa. Talvez seja apenas uma maneira simpática de reconhecer que contra uma pessoa sozinha seja hetero ou homossexual não há maneira de lhe impedir a adopção sem esbarrar nos artigos 13 da constituição e 240 do código penal. Você pode adoptar (mas não diga que é gay/lésbica que fica mal para as estatísticas que tentam justificar a posição da igreja) mas não pode estar a viver com outra pessoa do mesmo sexo, ou melhor pode, desde que não vá para cama com ela.

Claramente alguém precisa de pensar melhor no que diz.

Comentário ao blogue: nortadas

Resposta a um post de Ventanias publicado em nortadas.

Caro ventanias, devo de dizer em primeiro lugar que muito me apraz a sua tomada de posição pro-adopção por casais homossexuais. Parece-me uma decisão sensata e não hipócrita e cínica como acontece com muitos que dizem defender os valores familiares e que apenas defendem os valores de uma moral religiosa (católica neste caso) escondida e disfarçada de moral social. Esquecem-se estes que o mundo não e nunca foi e nunca será certamente um mundo católico nem sequer cristão. Mas isto são discussões fora do contexto.
Contudo, e apesar de aplaudir a sua posição (que devo dizer não é inteiramente a minha) num sentido geral, reparei que há um considerável "homofobismo" escondido no seu texto. Se não "homofobismo" então pelo menos um certo preconceito e umas enormes "palas" (perdoe-me a frontalidade) com que você vê e analisa o mundo (se é que se pode chamar isso) da homossexualidade.
Começo por lhe dizer que, quando afirma "Por conseguinte, desde que um indivíduo homossexual passe esse crivo, não vejo porque não há-de poder adoptar.", está (presumo) a considerar que à partida um homossexual por oposição a um heterossexual, tem comportamentos reprováveis. Gostava de lhe perguntar que crivo comportamental especifico é que você considera que um homossexual tem de ultrapassar que um heterossexual parece à partida já ter por definição? Conhecendo eu pessoas de ambas as orientações sinceramente, acho que encontro mais facilmente comportamentos reprováveis em heterossexuais do que em homossexuais. Não me vai certamente tentar vender a ideia da leviandade "inata" a um homossexual, pois se se trata disso, então devo-lhe desde já dizer que então você vive numa fantasia e não olha para a quantidade de "armações cranianas" que existem na cabeça de muita mulher e homem heterossexual. A leviandade muitas vezes associada à homossexualidade existe de igual modo (senão até em maior quantidade e mais cinicamente escondida/disfarçada) no mundo heterossexual. Por isso, certamente espero eu, que o crivo será outro e gostaria que me esclarece-se pois não vejo qual a diferença inata entre um homossexual (homem ou mulher) e um heterossexual (homem ou mulher) que um tenha de ultrapassar e o outro não.
Digo-lhe também que esta problemática social não é resolvida com "filosofia" e o uso que você lhe deu quando diz que "Filosoficamente, ainda vejo outra razão a favor" é um pouco fora do âmbito da definição de "filosofia". É uma questão de extensão de direitos a uma minoria da sociedade e não uma questão de mera discussão de pensamentos.
Quanto ao facto de um homossexual não poder gerar filhos, bem a sua opinião parece-me agora irreflectida. Se pensar bem, uma mulher homossexual poderá recorrer a inseminação artificial para engravidar não estando logo limitada à adopção. Apenas os homens homossexuais estarão por ventura limitados a essa opção e mesmo assim isto é discutível pois poderá, no limite doar esperma para inseminar artificialmente uma mulher que assim o deseje e está portanto apto a ser pai. Penso que neste caso você apenas terá razão na medida em que um homem homossexual não poderá engravidar o seu companheiro dentro de um "casamento homossexual". Também não sei onde você foi buscar a ideia de haver "tecnologias que permitem ultrapassar essas limitações". Certamente não me está a querer convencer que um homossexual masculino gostaria ou desejaria engravidar? Bem, se calhar até há mas parece-me demagogia pura sequer pensar em por semelhante hipótese. Biologicamente a questão de criar um útero artificial num homem penso que não seria o mais problemático. Mas se pensar bem o corpo do homem não possui os mecanismos hormonais nem sequer o espaço interno para o desenvolvimento de um feto. Parece-me que ai o caro Ventanias entrou pelo mundo a demagogia científica sem ter reflectido muito bem naquilo que disse.
Quando fala que a adopção tem de pensar sempre no interesse da criança aí estou inteiramente de acordo consigo e mais uma vez aplaudo a sua tomada de posição.
Contudo, volta a cair no mesmo erro inicial denotando mais uma vez uma homofobia escondida e agora batendo no limiar da demagogia e hipocrisia, falar em direitos e opções em ser ou não ser homossexual. Como certamente já lhe foi esclarecido antes, as orientações sexuais não são opções mas antes características inatas e únicas de cada ser humano. Depois não percebi onde quis chegar quando fala no "direito a ser homossexual acarreta a responsabilidade de não poder procriar". Mais uma vez lhe aponto o caso de uma mulher homossexual que seja submetida a uma inseminação artificial. É irrelevante fazer distinção neste caso pois uma qualquer mulher pode ser sujeita a este procedimento quer esteja sozinha ou numa qualquer relação, homo ou heterossexual. De facto quem é homossexual sabe que à partida está limitado na sua forma de procriar mas daí a dizer que quem o é NÃO pode procriar parece-me no mínimo um exagero colossal.
Por fim perdi-me no que quis dizer com "ser necessário ir à causa das coisas". Causas de quê? Da homossexualidade? Do direito a adoptar? Da característica das relações homossexuais/heterossexuais? Estará o caro Ventanias a querer dizer que é necessário perceber porque uns são homossexuais e outros heterossexuais retomando o debate de há umas décadas atrás sobre se a sexualidade e os seus variados modos de se exprimir são doenças, desvios comportamentais ou meras características inatas? Sinceramente não percebi onde fica o porquê que as coisas serem assim num debate que apenas quer dizer que "sendo as coisas como são como permitir às pessoas todas poderem gozar e obter felicidade nas suas vidas".

Peço desde já desculpa pelo tamanho do comentário.

Cumprimentos,
Elenáro.