"Namárië" - J.R.R. Tolkien


O poema Namárië primeiro recitado pelo seu criador, J.R.R. Tolkien, e depois cantado. Acima pode-se ver o poema escrito em Tengwar.

Namárië é um poema integrante da mitologia d'O Senhor dos Anéis e encontra-se escrito na língua Quenya. Esta língua, tal como todo o universo da mitologia da Terra Média, foi inteiramente criada de raiz por Tolkien, possuindo gramática e léxico próprios. É fantástica a capacidade dum homem criar tanta coisa. Línguas (Quenya, Sindarin e outras menos desenvolvidas), povos com histórias milenares e uma mitologia inteira sendo que foi tudo organizado por forma a dar obras literárias de imensa qualidade como O Silmarillion, O Hobbit e O Senhor dos Anéis.

Deixo então os vídeos.




Ai! laurië lantar lassi súrinen,
Ah! like gold fall the leaves in the wind,
yéni únótimë ve rámar aldaron!
long years numberless as the wings of trees!
Yéni ve lintë yuldar avánier
The long years have passed like swift draughts
mi oromardi lissë-miruvóreva
of the sweet mead in lofty halls
Andúnë pella, Vardo tellumar
beyond the West, beneath the blue vaults of Varda
nu luini yassen tintilar i eleni
wherein the stars tremble
ómaryo airetári-lírinen.
in the song of her voice, holy and queenly.

Sí man i yulma nin enquantuva?
Who now shall refill the cup for me?

An sí Tintallë Varda Oiolossëo
For now the Kindler, Varda, the Queen of the stars,
ve fanyar máryat Elentári ortanë
from Mount Everwhite has uplifted her hands like clouds
ar ilyë tier undulávë lumbulë
and all paths are drowned deep in shadow;
ar sindanóriello caita mornië
and out of a grey country darkness lies
i falmalinnar imbë met,
on the foaming waves between us,
ar hísië untúpa Calaciryo míri oialë.
and mist covers the jewels of Calacirya for ever.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!
Now lost, lost to those of the East is Valimar!
Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Farewell! Maybe thou shalt find Valimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!
Maybe even thou shalt find it! Farewell!

Curiosidades

Antes de fazer o meu desvario gostaria de agradecer ao Elenáro, pelo facto de me dar a possibilidade de publicar no blog dele alguns dos meus desvarios.

No último fim-de-semana fui até Évora participar no XIII Festival de Artes Marciais. Infelizmente por razões logísticas não pude participar em todas as actividades que desejava. No entanto vi, e ouvi o suficiente para confirmar uma ideia que já vinha formulando há algum tempo. Ideia essa que passo a partilhar:

Julgo que é consensual que de uma maneira geral não podia haver dois povos com características mais dispares como o Japonês e o Português. Um extremamente formal e rijo na sua postura, o outro bastante displicente. Um com muitas regras de conduta e boa educação, outro com uma falta gritante das mesmas.

No entanto é curioso observar que o praticante de artes marciais português em nada fica atrás do japonês. Chegando mesmo a ganhar o respeito e admiração deste ultimo, criando fortes laços de amizade.

O que me deixa a pensar bastante. Como é possível que o país que tem os problemas que tem, há já muitas gerações, tem também pessoas que adoptam uma postura e filosofia de vida quase oposta.

-Serão essas pessoas de um meio privilegiado, e como tal mais preparadas para adoptar tal postura? Não!

-Serão essas pessoas predestinadas a esse caminho, como tal os únicos que o podem seguir? Não!

-Serão essas pessoas iguais a todas as outras? SIM!

Na minha ainda muito pequena experiência no mundo das artes marciais já tive o privilégio de conhecer pessoas de todos os sexos, idades, e níveis sociais. A única coisa que todos têm em comum é um carinho especial pela arte que praticam e uma vontade de melhorarem. Como praticantes, e pessoas…

Deixo-vos com uma pergunta:

Se não depende de nível de formação, se não depende da idade nem do sexo, se só depende da nossa vontade porque não trabalhamos para sermos melhores seres humanos?


Até um próximo desvario

Citação do dia


"One doesn't discover new lands without losing sight of the shore."
(Não se descobrem novas terras sem perder a vista da costa.)

- Andre Gide


Miyagi and Daniel catch flies with chopsticks

Porque sim...

Porque se arrasta esta ADD...


Quando se percebe que não se vai para o poder nos próximos anos (2 pelo menos) e quando se percebe que não há condições para ganhar eleições tão cedo devido às comadres do PSD andarem todas a lutar pelo mesmo poleiro, tem que se rever a politica. Neste caso, aguentar o PS o máximo de tempo no governo minoritário para o ir tramando.

Não convém queimá-lo (mais ainda) no curto prazo quando não se tem condições para por alguém no lugar de Sócrates. Isto é politiquice barata.

O meu problema com esta coisa da ADD é que nem percebo para que raio se anda ainda a falar dela e não da próxima. Se esta vai ser substituida ou chamem-lhe o que raio quiserem, então para quê continuar com ela? Pelo belo prazer de se ter trabalho e complicar as coisas?  

Agora isto tudo só acontece porque:

1) O PSD, como já vem sendo hábito, anda perdido e não sabe o que quer. Pior, a mesquinhez e oportunismo das altas esferas daquele partido é tanta que nem são espertos suficiente para perceberem que estas querelas não os vão beneficiar.

2) Os partidos políticos da oposição, com particular incidência o PP e BE, não querem novas eleições neste estado de coisas. Arriscam-se a perder o que ganharam. Tenho a certeza que o PP não sabe de onde vieram tantos votos.

3) Sócrates, que pode ter muitos defeitos mas não é estúpido, anda a jogar com isto tudo e sabe que é ele que pode encostar os partidos da oposição à parede desde que não os ponha com a corda ao pescoço, pois ele também não quer eleições agora. Não sabe o que lhe pode cair na rifa.

4) Não nos vamos esquecer que as eleições presidenciais vão estar dentro em breve na boca dos jornalistas. Isto tem tudo que ser muito bem pensado. Anda tudo a ganhar tempo.

Conclusão, anda tudo a brincar à politica. Arrastam-se as coisas pois assim evita-se discutir muita coisa. Enquanto se fala desta ADD não se fala de outras coisas, nem sequer na próxima. E este mandato vai ser assim. Tipo pilhas duracell (passo a publicidade), os assuntos vão durar e durar e durar...  

Nova (?) cara do blogue

Após muito considerar decidi experimentar este novo template. Mais uma vez comentários, sugestões, criticas etc... serão bem-vindas. Preferem este ou o antigo. Podem mandar as vossas respostas em jeito de comentário ou para o email indicado na barra lateral em "contacto".

Deixo duas imagens para alteração do blogue. A primeira é a anterior e a segunda era uma possível alteração. Digam de vossa justiça.



Carl Orff: Carmina Burana - Coliseu do Porto - Review


Como tinha dito em comentário, venho expor hoje, o que achei do espectáculo Carmina Burana, o qual se realizou no passado dia 9 de Novembro, no Coliseu do Porto.

Começo por dizer que esperava, sinceramente, muito mais. O referido espectáculo foi uma mistura de ópera e bailado e, no final, acabou por pecar por não ser nem uma coisa, nem outra. Mas então porquê, pergunta-se o leitor neste momento. Eu respondo.

A parte ópera, salvo a voz principal feminina, que era verdadeiramente fantástica, o resto era de medíocre para baixo, sendo as vozes masculinas uma verdadeira desilusão. As duas principais então, estavam perfeitamente aquém da qualidade que o espectáculo assim exigia. O coro em si, também não era do melhor que já se tenha ouvido, visto que muitas vezes cantaram "em stereo" (leia-se, cantavam uns para cada lado). Para terminar, neste ponto da sonoridade, o coliseu em si também não ajudou. A acústica daquilo definitivamente não é a suficiente nem a adequada para este género de espectáculos. Vou até cair na arrogância e presunção de dizer que tenho melhor som com as minhas 6.1 ou até os próprios headphones. Sim, comparação estranha mas verdadeira, mas ouvir os tacos do palco ranger quando se deveria conseguir ouvir apenas a orquestra... bem, diz tudo não?

A parte do bailado, bem essa, sinceramente foi o descalabro. Repetitiva e pouco expressiva, bailarinos que me fizeram pensar várias vezes quando é que iriam deixar cair as colegas bailarinas em quem pegavam ocasionalmente, uns "bailarinos" que, a julgar pela excessiva camada adiposa deviam ser apenas membros figurantes e não dançarinos e ainda menos aspirantes a bailarinos...

Sei que tracei um cenário um pouco apocalíptico do que se passou mas sinceramente foi o que mais me ficou do espectáculo. Não quer dizer que tenha sido um martírio vê-lo mas é um espectáculo que fica na memória como mais apenas mais um. Não marca, pois faltou-lhe essência, faltou pasmar a plateia. Salvou-se pela musica em si e pela excelente voz da cantora principal, uma verdadeira soprano.

P.S.: Em@ as minhas desculpas pelo atraso.

Ahmed The Terrorist



"I wouldn't kill the jews... No... I'd toss a penny between them and watch them fight to death! I did the same thing with two catholic priests but I toss them a small boy!" - Favourite quote

Dies Irae

Musica para a alma. O vídeo tem a letra que podem acompanhar enquanto ouvem a musica.


Eskimo Damien Rice feat. Lisa Hannigan


Tiredness fuels empty thoughts
I find myself disposed
Brightness fills empty space
In search of inspiration
Harder now with higher speed
Washing in on top of me
So I look to my eskimo friend
I look to my eskimo friend
I look to my eskimo friend
When I'm down, down, down.

Rain it wets muddy roads
I find myself exposed
Tapping doors, but irritate
In search of destination
Harder now with higher speed
Washing in on top of me
So I look to my eskimo friend
I look to my eskimo friend
I look to my eskimo friend
When I'm down, down, down.

When I'm down, down, down.
When I'm down, down, down.

Balada de Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 - Toada Coimbrã & Infantuna

Porque um amigo me mandou uma musica que me toca profundamente a alma pelos tempos passados até há uns anos atrás neste mundo que é a Academia do Porto e que me levou às lágrimas assim que o tempo de sair da vida académica-praxista se aproximava. E não me levou às lágrimas na minha ultima serenata porque simplesmente acho que já tinha me tinha esvaziado em lágrimas no inicio desse ano.

Contudo, agora que um fim, até bem mais marcante se me apareceu pela frente ainda mais oportuno me parece ouvi-la e o EU sabe bem porquê. Por isso lhe agradeço publicamente não só a música como o apoio. Brigadão aí, mano!

Mas como eu gosto de partilhar não tristezas mas alegrias, e porque esta musica poderá trazer boas recordações a muitos, e para quem estas coisas interessam, fica então a música e a respectiva letra aqui.

 Sentes que um tempo acabou
Qualquer coisa que não volta, que voou

Um choro de uma balada
Recordações do passado

Tu sabes que desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar


The Gift - Fácil de Entender

Endings

To everything there is an ending. 



Lay down
Your sweet and weary head
Night is falling
You have come to journey's end

Sleep now
And dream of the ones who came before
They are calling
From across the distant shore

Why do you weep?
What are these tears upon your face?
Soon you will see
All of your fears will pass away

Safe in my arms
You're only sleeping

What can you see
On the horizon?
Why do those white gulls call?

Across the sea
A pale moon rises
The ships have come
To carry you home

Dawn will turn to silver glass
A light on the water
All souls pass

Hope fades
Into the world of night
Through shadows falling
Out of memory and time

Don't say
We have come now to the end
White shores are calling
You and I will meet again

And you'll be here in my arms
Just sleeping

What can you see
On the horizon?
Why do those white gulls call?

Across the sea
A pale moon rises
The ships have come
To carry you home

And all will turn to silver glass
A light on the water
Grey ships pass
Into the West

Preservativos de sabores - Cuidado ao usá-los...

Expor crucifixos em escolas públicas viola direitos humanos - JN

Expor crucifixos em escolas públicas viola direitos humanos - JN

Finalmente uma tomada de posição quanto à ameaça constante de perda de secularismo na Europa. E em Portugal, quando iremos aprender a separar Igreja/Religião e Estado? Vamos copiar os EUA também nisto? Vamos copiar um país que se diz estado laico e, no entanto, "obriga" os seus Presidentes a jurarem fidelidade e lealdade sobre a bíblia? Vamos copiar um país onde a própria justiça reserva ainda uma tradição semelhante com a célebre frase do juramento de dizer a verdade a qual termina com "so help you God"?

Que queremos nós afinal? Que queremos nós que nas obras públicas aparece sempre um fiel membro da Igreja Católica para abençoar a dita? Era bom que nós nos definíssemos quanto ao que queremos. E se queremos um estado laico, era bom que o estado fizesse a Igreja Católica perceber a sua posição na sociedade.

Talvez se comece a abrir uma porta com esta decisão. Falta saber para que lado da porta é que vamos passar. Sim, porque abrir uma porta é muito bom, mas mais importante é não nos esquecermos que a porta tem dois lados.

Mudanças e mais mudanças


Hoje o blogue andou às avessas devido a um pequenino problema técnico provocado inadvertidamente por um clique no sítio errado. Como tal, e aproveitando-o a onda de actualizações que esse erro causou, decidi mudar a face ao blogue.

Comentários, sugestões, criticas serão bem-vindas. Podem fazê-lo na caixa de comentários ou através do email desvarios.de.um.louco[AT]gmail.com.

P.S.: Imagem com pouca qualidade devido a ter sido tirada com telemóvel.

Paul van Dyk ft. Johnny McDaid - We Are One

Carl Orff: Carmina Burana - Coliseu do Porto



A ópera Carmina Burana estará no Coliseu do Porto dia 9 deste mês pelas mãos da Staatsooper Bourgas. O preço dos bilhetes e demais informação poderá ser consultado no site oficial do Coliseu, o qual pode ser acedido aqui.  

Socialistas católicos esperam que Sócrates avance para referendo ao casamento "gay" - JN


Socialistas católicos esperam que Sócrates avance para referendo ao casamento "gay" - JN

Cláudio Anaia continua a sua cruzada contra o casamento gay. Além do que já disse no post "Mais uma santa vez o casamento homossexual" volto a acrescentar: se os principios e moralidade que Cláudio Anaia defende, ele próprio não teria nascido. Também, cada vez mais, me questiono o que faz um democrata-cristão como ele num partido socialista? Será que os principios democratas-cristãos que ele defende impede que ele se sinta "deslocado" num partido democrata-cristão onde as "boas famílias" (entenda-se famílias com grande património ou nome) imperam?

Cláudio Anaia, utilizando o pouco conhecimento que a sua pouca escolaridade e experiência profissional lhe proporciona, diz o seguinte: "Trata-se, como a questão do aborto, de uma questão de consciência transversal aos eleitores dos vários partidos políticos". (in JN) O aborto é transversal porque afecta mais do que a mulher em causa. Afecta o pai da criança também. Afecta os ascendentes familiares caso hajam menores envolvidos. Afecta, ainda, os contribuintes em geral pois serão eles a financiar tal prática.

Pergunto-me, com que base é que esta
iluminada (por candeeiro pois iluminação divina ele não tem certamente) criatura de Deus faz semelhante afirmação? Senão vejamos o seguinte: o casamento (ou chame-se-lhe o que se quiser - vrenhak) homossexual não afecta ascendentes pois serão dois adultos a tomares a decisão; não afecta os contribuintes; não afecta a sociedade em geral pois é uma decisão do foro intimido de duas pessoas. Valores e moral, poderá defender sua senhoria, Cláudio Anaia. Então pergunto-me, valores e moral de quem? Então um islâmico partilha agora da moral católica? Um luterano sueco, que viu recentemente a sua igreja a decidir celebrar o matrimónio religioso entre pessoas do mesmo sexo, partilha dos mesmo valores e moral? E um anglicano? E um ateu? E um agnóstico? E mesmo entre os católicos, haverá uniformidade total e inequívoca para se dizer que todos partilham das mesma opiniões?

Assim sendo, porque insiste Cláudio Anaia e outros como ele, em impor os seus valores e moral a quem deles não partilha? Se é justo fazer um referendo ao casamento homossexual, então proponho que se faça referendos à prática de adultério para que esta passe a crime, à passagem a crime também a quebra de celibato dos padres, e já agora ao divórcio. Seria interessante ver a posição da igreja nestes referendos também e, principalmente, a posição de Cláudio Anaia.

É que se quer misturar religião e valores/moral religiosa com o estado, então que se faça tudo. Que se faça tudo o que diz nos textos sagrados. Que se imponha a escravatura por exemplo. Que se imponha tudo tal como está nos textos. Adoptemos o modelo de estado da Arábia Saudita e Irão. Venham as chibatadas! Nesse estado com uma moral religiosa a toda a prova, Cláudio Anaia seria das primeiras vitimas. Ostracizado por a mãe ter tido um filho fora do casamento. Nesse estado, Cláudio Anaia, estaria a condenar a sua própria mãe. O que me parece extremamente coerente e lógico... para alguém com palas que de valores e moral, me parece ter muito pouco.

No meio disto tudo, espero que Sócrates tenha o discernimento suficiente para usar a sua mesma teimosia que usou erradamente na educação. Aqui, a teimosia, será produtiva e em defesa duma verdadeira sociedade justa, tolerante e plural. Isto para não dizer que estará a defender a continuação do estado laico, o qual não se pode reger pelos valores e moral religiosa.

Fica ainda uma dúvida interessante. Num momento destes seria de ver as organizações LGBT a lutarem por algo que é do seu interesse. Seria de ver protestos, manifestações, campanhas, etc e tal. Onde está agora esse activismo? Estarão à espera que outros lutem por eles? Ou será que o armário é maior do que se pensa e isto é algo que, afinal, não interessa tanto ou só interessará a alguns? É que se assim for, eu calo-me já com isto. É que sinceramente, este assunto, até a mim já me enjoa quando os principais interessados se fecham no armário. O armário deve ser mesmo grande para lá caber tanta gente...

P.S.: Poderá ser coincidência, mas desde que fiz o meu outro post sobre este cavalheiro que o site dele ainda não voltou a estar disponível. Ainda está em... construção... O link está no outro post indicado no começo deste.

Presas 50 pessoas por mês por não pagarem multas - Portugal - DN


Presas 50 pessoas por mês por não pagarem multas - Portugal - DN

Claro! O importante são os condutores. Esses é que comentem crimes graves. Esses é que roubam dinheiro aos contribuintes. Esses é que se esquecem de pagar impostos ou lá o que é e depois ainda se candidatam a câmaras municipais. Esses é que são acusados e fogem para o Brasil, voltando depois sem qualquer consequência. Esses é que deixam as empresas falirem, deixando centenas de trabalhadores na Berlenga...

Os condutores é que são o mal da sociedade. Os condutores é que são os criminosos perigosos.


Funny Cats

Que mais há a dizer... Gatos?

Porque ainda é preciso lutar por direitos de muitos...


O seguinte vídeo não se trata de uma tentativa de fazer dos homossexuais vitimas desamparadas. Trata-se antes de mais um alerta para o que a estupidez humana faz e os resultados que tem. Apenas o publico porque me comoveu um pouco e porque tem um caso de Portugal.

Fico, no entanto, com algumas inquietações de espírito. Entre elas pergunto-me, que mal estas pessoas fizeram ao mundo para merecerem a sorte que tiveram?

Mais interessante ainda, que mal fizeram estas pessoas pessoalmente às pessoas responsáveis, directa ou indirectamente, pela sua morte?

Levarem para a cama pessoas do mesmo sexo? Amarem (note-se o verbo! É amar e não odiar!) pessoas iguais a elas do ponto de vista de género?

Francamente! Há 100 anos atrás eram as mulheres e os seus direitos que iriam trazer o fim do mundo. Ainda aqui estamos. Há 200 anos eram os negros com a sua emancipação (a qual ainda não se realizou totalmente). Ainda aqui estamos.

Os direitos dos homossexuais estão a dar agora alguns passos na direcção certa. Vos garanto que daqui a 100 anos alguém estará no meu lugar a dizer que ainda lá estão.

Nota: Particular atenção para os 3:05 do vídeo. Como tinha dito, não é só lá fora... Gisberta, ainda se lembram? E do resultado da investigação? Esse eu também vos relembro: a culpa da morte de Gisberta foi a água do fosso onde lhe enfiaram a cabeça. É a justiça que se propõe, é a moralidade que temos na sociedade.