O desespero da direita e um fantasma do passado




Perante um Orçamento de Estado tão mau e no qual só alguns interessados se revêem, o voto da esquerda começa a preocupar a direita. Preocupa-os tanto que há que chamar ao presente um fantasma do passado: José Sócrates. O antigo inimigo público número um está de volta, ressuscitado e tentar sabotar os esforços para [en]direitar o país. 
Este jornalismo de meia tigela, este intriguismo político, esta falta de bom senso e estas lógicas distorcidas trazem-me à mente o caso de Manuela Moura Guedes e Mário Crespo à mente. Por notória falta de competência na sua área profissional, por desconhecerem o que é ser jornalista, esses dois começaram um campanha vergonhosa de mau dizer. Foi verdade, foi mentira? Não sei, nem me interessa porque no final o resultado foi mais dinheiro que lhes entrou nos cofres. Um com uma férias de "baixa" e outro com promoção ao seu livro. Enfim, populismos que só com um povinho intelectualmente embrutecido como o português é que poderiam ter resultados.

Agora volta-se recuperar a estratégia para vender mais uns jornais. Notícias sem sentido e conclusões absurdas de quem vê telenovelas a mais e confunde trabalho jornalístico com o de novelista. 

Em primeiro lugar, se fosse Pinto Balsemão a dar conselhos a Passos Coelho era normal. Se fosse Cavaco a falar com Manuela Ferreira Leite, idem aspas. O problema aqui é ser Sócrates. Goste-se do homem ou não, concorde-se com ele ou não há factos inegáveis. José Sócrates foi Primeiro-Ministro e Secretário Geral do PS, logo é normal que hajam conversas entre ele, deputados do PS e o líder desse mesmo Partido. Mais, creio que Seguro e Sócrates são amigos logo é normal também que dois amigos se juntem para almoçar ou jantar. Sendo ambos, é normal que juntem trabalho ao lazer. 

Também é normal, visto isto ser [?] uma democracia livre, que as pessoas podem ter opiniões e que as possam partilhar com quem bem quiserem. Logo, não vejo o problema de Sócrates falar seja com quem for sobre seja que assunto for. Aqui, o Público, tenta limitar a liberdade de expressão associando, através de intrigas mesquinhas e conclusões alucinantes (ou então o jornalista em causa não sabe escrever), a opinião de um cidadão à opinião negativa que o país tem dele. É uma espécie de falácia de autoridade de pernas para o ar. Por ter sido pessoa X dizer, está mal, está errado e cruzes abrenúncio que é quase obra do Demo.

Repare-se na notícia:


Mas então, um grupo de membros e deputados do PS não pode juntar-se para fazer pressão sobre que assunto for no seu partido? Não é isto, também, a política? Mas isto agora é o líder diz, o resto faz. Andamos a brincar ao Simon says?! Ou será que o Público anda a ver fantasmas ou tentar inventá-los? 

Almoçaram em Paris e NÃO se sabe do que falaram (José Sócrates e António José Seguro). Mas pelos vistos o Público sabe de uma "estratégia" (uuuuhhh medo, os Socialistas com estratégias!) de APOIANTES de José Sócrates... Volto a perguntar, o que é que leva o Público a concluir que Sócrates está por detrás disto? Temo que nas próximas edições se veja o Público a dizer que, a eleição de Passos Coelho foi tudo uma tramóia do malvado do Sócrates. 

Conclusão e sem detalhar mais esta não-notícia, ou o Público decidiu virar tablóide ou alguém na direita está com medo de qualquer coisa. Será que os própios Jotinhas & Companhia LDA agora acham que o Orçamento é assim tão mau que a única razão que encontram para se votar nele é o desgraçado desse homem do Demo, José Sócrates, não querer que ele passe?

Isto deve ser o Halloween.


Competentes no privado mas incompetentes no público?!


Eu não tenho problemas em eles ganharem o que ganham mas gostava que me explicassem como se passa de um salário de dezenas de milhares de euros antes de ir para um governo para salários dez vezes maiores no pós-governo... Será que a competência e formação aumentou por terem estado no governo? Estes negócios da China, que são verdadeiras lotarias, é que convinha serem explicados numa altura em que o país está na miséria depois destes senhores terem passado por lá.

Seria muito interessante verificar como pode gente tão competente, a julgar pelos seus salários, no privado pode ser tão incompetente a governar um país...

A distorção da realidade baseada em preconceitos

 
Sexagenário preso por abuso sexual reiterado a menina de 10 anos - JN

Pedófilos atacam alunos da escola agrícola de Chaves - JN

Não sei se já repararam que, sempre que há uma crise onde a direita em Portugal está metida, começam a aparecer nos jornais casos de violação de menores. Com Durão Barroso, por exemplo, foi o caso Casa Pia (ainda por resolver).

Outra coisa interessante de notar, é a maneira como estes jornalistas de meia tigela abordam os casos. No primeiro, é um sexagenário que abusa de uma menina. No segundo, já é pedofilia pois trata-se de violação de rapazes. Ou seja, a coisa é a mesma mas, no primeiro como é pedofilia heterossexual é um abuso. No segundo, onde a pedofilia é homossexual, já é Pedofilia, não é abuso sexual. 

Interessante notar também o contraste da gravidade dos textos. No primeiro, é uma mera constatação de um facto. No segundo, é uma ofensa gravíssima. Agora repare-se como é distorcida esta maneira de falar das coisas. No caso do sexagenário, estamos a falar de uma violação continuada, de um membro da familia a outro. No segundo, estamos a falar de jovens que são aliciados com dinheiro e coisas afins para actos sexuais. Ou seja, no primeiro, apesar de ser uma pedofilia forçada é apenas considerado um abuso enquanto que no segundo, onde os putos até são pagos e, concluo, vão de livre e espontânea vontade, é pedofilia, são "atacados" como diz a notícia.

Em vez de se tratar o que é igual por igual e o que é diferente de maneira diferente, não. Põe-se tudo no mesmo saco, mistura-se muito bem e, como resultado, temos algo subjectivo, repleto de preconceitos e mentiras. Pior, chega-se a atenuar uma violação no seio familiar e agrava-se um acto que, por ilegal e repugnante que seja, foi consentido e pago. 

No final, fico com a ideia que, em Portugal, as palas são grandes e que, no lugar onde deveria estar a cabeça, os portugueses têm merda. 


Right and Left, Left and Right


Ideologically speaking, the true difference between Right and Left is that the first is willing to let fifty people die of starvation so one can have a yatch while the second is not. 

Ideologicamente falando, a verdadeira diferença entre Direita e Esquerda é que a primeira está disposta a deixar cinquenta pessoas morrerem de fome para que uma possa ter um iate, enquanto que a segunda não.

O Orçamento para o Desastre



Este orçamento de estado (tudo com minuscula) é um verdadeiro desastre para o país. Não tem pés nem cabeça. É um orçamento para tapar buracos de estrada com areia. Com os primeiros chuviscos, lá aparecem os malfadados buracos.

Um orçamento que aumento impostos a quase, ênfase no quase, todos mas deixa alguns "privilegiados" de fora não pode ser um orçamento sério. Um orçamento que começa por deixar de fora alguns porque, técnicamente falando, não recebem reformas mas sim subvenções é gozar com a cara dos contribuintes. Um orçamento que, pelos vistos, vai deixar de fora nas reduções dos susbsidios de Natal e Férias os senhores do Banco de Portugal é algo que não é de gente séria.

Dizem-me que "isso são coisas pequenas que, mesmo tributadas e tudo o mais, são insignificantes no quadro geral." Pois, se calhar até são. O problema aqui, para além de um receita que se poderia arrecadar, obviamente, é maior do que uma mera contabilidade. É um problema moral. Ninguém aceitar, em aceitará, que uns sejam penalizados enquanto outros são beneficiados. É uma questão de igualdade e, sobretudo, de demonstar que TODOS estão a fazer um esforço para corrigir os erros do passado. Sem esta moralidade, tudo cairá em saco roto, mais tarde ou mais cedo.

Mas, vindo de um governo que tem dois membros que se acham no direito MORAL de pedir apoios para a sua deslocação para Lisboa quando já têm casa nessa mesma cidade, é um governo aldrabão. É um governo sem autoridade para impor seja o que for a quem for. É um governo que não ganhará o respeito de ninguém. Assim sendo, só irá conseguir impor a sua vontade pela força da Lei ou dos cacetetes das forças de autoridade.

Pior do que isto, é um orçamento que irá destruir a classe consumidora e geradora de riqueza. Não vai, também, ajudar empresa nenhuma, muito pelo contrário. Muitas irão à falência por causa do agravamento do IVA e outros impostos. É um orçamento, portanto, que irá ter como resultado o colapso económico do país. Isto levará a mais crise para o ano 2012 e seguintes e terá como destino a bancarrota, inevitavelmente. Não se consegue sair de uma crise sem crescimento económico o qual não é potencializado aqui.

É um orçamento que corta em tudo que é essencial e da inteira resposabilidade do Estado (Saúde e Educação) e aumenta no que é da resposabilidade dos agentes privados (Ministério da Economia). Ao Estado não cabe investir nas empresas nem financiar a banca. Ao Estado cabe para potenciar o crescimento através de mecanismos legais e educação civica e não atirando dinheiro para empresas que não o conseguem gerar sozinhas. Ou seja, este orçamento faz exactamente o oposto do que deveria fazer.

Resumindo. O actual governo criou um orçamento que é um verdadeiro desastre para qualquer pessoa mediana e só irá conseguir que, para o próximo ano e seguintes, se tenha que eleger alguém que vá para lá resolver os problemas que eles criaram antes de tratar dos problemas que Sócrates e seus antecessores deixaram. 

A austeridade assente em areias movediças.


Recessão supera 2,5% e desemprego agrava-se em 2012 - Especiais - DN

Este governo, cheio de teóricos e gente que percebe pouco do que anda a fazer, está convencido que, aplicando medidas de austeridade a torto e a direito que tudo se endireitará. Aumentam-se os impostos, aumenta-se a receita. Isto é verdade num cenário de crescimento económico. Como não estamos, nem se prevê que se esteja tão cedo num cenário desses, por muito que se aumentem os impostos, não se irá conseguir aumentar a receita.

Com uma recessão de 2,5%, esta troika de teóricos de boa governação no governo, irá [e terá] forçosamente de aumentar ainda mais os impostos, ao ponto de apenas conseguir estagnar por completo a economia e, como tal, levar-nos à falência certa. 

Desenganem-se os que pensam que chegamos aqui com Sócrates. Desenganem-se os que acreditam que este governo irá ser a salvação nacional. E, sobretudo, desenganem-se os que ainda acreditam que estes sacrifícios são necessários e úteis. Necessários, ainda acharia que sim se existissem medidas de crescimento económico e se o corte na despesa fosse realmente corte. Se acham mesmo que estes senhores foram para lá para resolver os problemas do país, sendo as pessoas de bem e altruístas que querem parecer, não veríamos notícias de membros do governo com casa em Lisboa a sequer pedir ajudas para a sua "fixação" em Lisboa. Um governo que pede sacrifícios, que corta tudo a todos mas tem membros que se acham no direito de, para além do salário e todas as mordomias, ainda receberem mais de 1000 euros por mês para despesas relacionadas com o seu "novo" local de residência é um governo de mentirosos, no qual só gente muito ceguinha pode ainda ter confiança.

Tradução do cartaz no fim deste post.
Mas estes problemas já são muito antigos. Passos não o criou, mas também não o irá resolver. Sócrates também não o criou, simplesmente continuou a bela tradição de governante português de tratar de resolver os problemas da vida dos amigos e, nos tempos livres, ir governando o país atirando dinheiro a tudo e todos. Aliás, o mesmo que Cavaco fez com o betão. Esse também estava convencido que com dinheiro para as construtoras, os problemas económicos do país ficariam resolvidos.

Como todos os que agora se acham salvadores nacionais são os mesmos que nos trouxeram até aqui, a única coisa que podemos esperar é mais do mesmo. Mentiras e aldrabices. Incompetência e falta de inteligência. Assim sendo, se temos um governo que apenas sabe cortar no bolso dos outros, quer com cortes nos vencimentos, quer com aumentos de impostos, ou ainda que corta nos serviços essenciais (os quais são inteiramente da responsabilidade do governo e não do privado) sem qualquer critério cientifico para além do "reduzir custos", e que não potencia a criação de riqueza, o único caminho que nos resta é uma lenta e prolongada agonia até ao derradeiro destino que é a falência.

Já agora, para aqueles que acham que a solução passa pelos cortes agora para quando a Europa começar a crescer nos levar junto, aviso já que, quando isso acontecer, quando a Europa resolver os seus problemas, irá esquecer os problemas de Portugal. Conclusão, iremos ao fundo à mesma.

E para os amantes e fieis seguidores do neoliberalismo e capitalismo anti-social, deixo a analogia, para que percebam melhor o que quero dizer. Uma empresa que vive de dinheiro emprestado, que não produz, não vende e, portanto, não gera receita e lucro, tem como único destino a cessação de actividade, ou seja, a falência. Cortar nos salários dos trabalhadores e aumentar o preço daquilo que quer vender, quando muito, prolonga o tempo que demorará a chegar à bancarrota.


Começa a revolta

Aviso à navegação. 
O post que se segue contém elevadas doses de mau feitio. Leiam por vossa própria conta e risco.
 
Eu [e a minha cara colega bloguista e amiga Em@] bem avisei do que ia acontecer com novas eleições, especialmente, se Passos Coelho ganhasse. Não iria mudar nada. Iríamos  atirar o país para uma crise pior do que aquela em que já estávamos, para nada resolver. 

Às vezes, confesso que gostava de não ter razão em certas coisas. Mas, aí está, a indignação. Passos começa a provar que é o Sócrates do PS com D. Agora, que começa a doer a factura da crise que se criou e que muitos alegremente apoiaram, começa a revolta. 

Tenho de confessar é que pensava que o bom clima iria durar mais. Contava que só lá para Dezembro se começasse a acordar. Enganei-me, pois estamos em Outubro e as boas vibrações do governo já estão a ir por água abaixo. 

De uma coisa estou certo. Não me podem culpar por não avisar mas, sobretudo, não me podem culpar pela situação do país. Nunca usei de subsidio nenhum desde que estou a trabalhar. Nunca recebi um tostão, seja de que forma for, do Estado desde que comecei a trabalhar. Sempre trabalhei desde que acabei o curso. Trabalho e pago impostos mais altos que a maioria. Nunca fiquei a dever nada a ninguém. Mas!... Acima de tudo, não votei em Cavaco, Guterres, Durão, Sócrates e agora Passos.

Quem votou neles, que se amanhe agora. Eu, tal como tinha dito que faria, rio-me na cara de quem se "deixou" enganar. Muitos, tenho a certeza, que quiseram ser enganados a julgar pelo que ontem disseram.

É tudo muito bonito quando a "crise" é para os outros. Quando começa a tocar a todos... Como se costuma dizer, "pimenta no cú dos outros é refresco para mim"!


Verdades da Empresas Públicas [de transportes]

Costuma-se, e agora anda por ai mesmo muito em voga, dizer que as Empresas Públicas dão prejuízos. São mal geridas e coisa e tal. É um facto. Dão prejuízo e, em parte, isso deve-se à má gestão de algumas das empresas as quais têm gestores que foram para lá não pela sua competência mas pela sua amizade a pessoa x, y ou z. Isto é um facto.

Mas importa não esquecer que, apesar de tudo, há outros factores que contam tanto ou mais como isso. Uma são as transferências as quais o governo está obrigado a fazer e não as faz, com particular ênfase nas empresas de transportes. Outra são as directivas que por vezes saem de Lisboa para as Empresas Públicas que contrariam todo o bom senso.;

Outro dia chegou-me um exemplo disto mesmo e que eu não sabia. Aqui há uns anos, uma empresa de transportes PRIVADA estava à beira da falência. Mais mês, menos mês fecharia. Ora, assim de repente, chega um telefonema a uma empresa pública de transportes de passageiros, vinda do governo central, na qual se dizia que essa mesma empresa pública iria encetar "negociações" com a dita empresa PRIVADA de transportes à beira da falência para a concessão de certas carreiras. No entanto, haveria uma regra. As condições da concessão dessas mesmas carreiras da Empresa PÚBLICA à Empresa PRIVADA seriam ditadas única e exclusivamente pela mesma Empresa PRIVADA.

Penso que não será preciso fazer um desenho para qualquer um com dois dedos de testa perceber o que está mal nesta imagem...

Mas há mais exemplos. Repare-se na PT e no seu fundo de pensões. Uma empresa PRIVADA (ex-empresa pública) nas mãos dos amigos que andam pelas privadas, a usar o seu dinheiro para salvar o Estado.

É este principio que faz das Empresas Públicas portuguesas, sejam elas nacionais ou municipais (que são outra história gira de se analisar), servirem para cobrirem os erros dos amigos do Estado e o próprio Estado, enquanto ninguém meter na cabeça que, embora públicas, são empresas e terão de ser autónomas e viáveis, elas irão continuar a dar prejuízo.

Penso é que chega de dizer que, empresa por ser pública, dá prejuízo logo à partida. É uma falácia, uma pura mentira, aldrabice e trafulhice intelectual fazer este raciocínio e só quem está com palas e não vê onde está o verdadeiro problema (na cadeia de favor, vícios e promiscuidade relacional entre políticos e companhia LDA).

Acho que é tempo de nos deixarmos de merdas (if you'll excuse my French) e por a culpa onde ela verdadeiramente está. Exija-se aos políticos responsabilidade. Mas não se esqueçam, depois de lhes exigirem a eles, preparem-se porque naturalmente eles irão exigir dos restantes o mesmo grau de responsabilidade. E, assim, se construirá um país.

A propósito, deixo um vídeo que anda por ai a circular que mostra bem onde estão os vícios deste país.

Pelo bem nacional, chumbe-se o OE


Perante a incompetência do actual governo que, mesmo antes de o ser já mentia e, agora no poleiro, continua a mentir à descarada, não vejo qual será o problema do PS e restante oposição, votarem contra o Orçamento de Estado. Afinal, quem abriu a porta a este género de guerras foi a direita, nomeadamente o PSD que viu há uns meses atrás a sua oportunidade de subir ao poder, mesmo que para isso tenha levado o país a ter de ir ao estrangeiro de mão estendida.

Já que o actual governo se mostra incapaz de controlar a divida e, menos ainda, de dar as condições para um crescimento económico, fazendo exactamente o oposto, talvez um chumbo ao OE nos livre de vários problemas. Livra-se o país de ter o PSD de Passos Coelho e do mestre Silva no poder e ao menos vamos ao fundo de uma vez por todas não tendo que pagar estas "rendas" aos criadores da "crise".

No final, somos mesmo capazes de ficar melhor, pois com mais um desastre no PSD talvez a corja que polui aquele partido se veja na obrigação de ir pregar para outro lado e talvez tenhamos, de facto, um verdadeiro partido social-democrata. Aliás, a continuar como está, o PSD deveria voltar à sua sigla original, PPD, pois essa é a sua actual ideologia. 

Depois de estar tudo partido talvez se consiga finalmente limpar este matagal e andar para a frente.

Com uma Justiça assim...

 
Isaltino Morais já foi libertado - Portugal - DN

Um país com um sistema judicial que consegue fazer de si próprio palhaço não pode sonhar muito alto... É que se os magistrados não conseguem saber do que se passa na Comarca do vizinho, como esperam eles saber o que andam a fazer os corruptos e ladrões deste país?!