Caro insano leitor, hoje apetece-me falar dessa famosa personagem da vida politica portuguesa que é o Alberto João Jardim, presidente do governo da região (infelizmente ainda) autónoma da Madeira.
O leitor poderá ter-se questionado se eu sou contra as autonomias devido ao comentário "infelizmente ainda"... mas porventura para sua surpresa, não, não sou contra as autonomias... sou até bastante a favor. Cada um deve ser livre de governar a sua própria terra como acha mais apropriado. Pena é não haver ainda regiões administrativas no continente, as quais fazem sem sombra de dúvida falta.
No entanto, e passo já a explicar o porquê do "infelizmente ainda", acho que a Madeira já devia ter sido declarada como estado associado a república ou até mesmo completamente independente! Senão vejamos, o senhor Jardim anda sempre a dizer que o governo de Lisboa é centralista (o que até é bem verdade) e que nunca o deixam fazer nada e que está-se a atrasar o desenvolvimento da Madeira. Pois bem, a solução para isto está nas mãos do senhor Jardim também... é só ele declarar a independência da Região! Os continentais agradecem.
Mas, voltando ao assunto pendente, o senhor Alberto João Jardim parece-me que sofre, sem sombra de dúvida, de algo que se vê em clara expansão na politica portuguesa (com particular incidência no PSD): a demagogia e hipocrisia!
Ele não só promete obras e mais obras e depois esquece-se que elas têm de ser pagas por alguém e como ele não pode obviamente pagar tudo o que promete e ainda arranjar "tachos" para os amigos, vem com ameaças vãs de independência para aqui e para acolá. Quando isto falha, o que já começa a acontecer, o "menino" faz birra. Exemplo, fecharam-lhe a torneira e ele, com medo de uma revolta popular na ilha (que o poria a correr dali para fora não fosse a falta de alternativa e as imensas obras que o cavalheiro faz), impede ILEGALMENTE (o que também tem a sua dose de ironia já que o mesmo mandou a lei da limitação dos mandatos para o tribunal Constitucional para não ter que a cumprir no seu "principado") a entrada em vigor de uma lei da república. Estou a falar obviamente da lei da interrupção voluntária da gravidez.
Bem, visto que já me alonguei de mais, apenas digo isto... quando será que vem algum politico pra Lisboa com, e o leitor vai agora desculpar a rudeza da minha linguagem, a meretriz de um par de testículos para o pôr na linha e o mandar para o seu devido lugar (que é a concorrer ao fundo de desemprego para ver se trabalha como todo o cidadão deste país já o não me ocorre que o cavalheiro tenha feito muito por si abaixo em toda a sua vida)?
Tenho dito!
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