Caro insano leitor, como tinha dito antes, já dei uma vista de olhos neste célebre livro embora não o tenha nem comprado nem o tenha lido de fio a pavio (tal não é necessário pois o livro é totalmente desprovido de conteúdo; apenas se podem encontrar transcrições de conversas em chats).
A opinião com que fiquei em relação a este livro é a seguinte:
Duas ilustres personalidades quiseram ganhar dinheiro à custa de uns quantos leitores que até que podiam considerar que o referido livro tivesse um pouco de cariz científico. De facto, o livro não tem nenhum cariz científico, nem outro qualquer cariz a não ser o populista/sensacionalista.
Começo por pôr logo em causa a selecção tanto das salas de conversação, as ditas chatrooms, como das próprias conversas ali transcritas. Quando se procura mel dentro de uma colmeia é normal que se encontre... Procurar chatrooms específicas por serem locais conhecidos de engates, shows de webcam, prostituição e coisas do género para depois se mostrarem escandalizados com o que lá se passa começa logo por ser uma falha em qualquer trabalho científico. E não vou dissertar de como se deve seleccionar a amostra a analisar para um qualquer trabalho científico porque não me andam aqui a pagar para que gente que se digna de se intitular de professora aprenda aquilo que devia ter aprendido quando tirou o curso.
Para além disto tudo, e descontando este facto, o livro trata-se apenas de um amontoado de conversas cortadas a meio, deslocadas de contexto, sem qualquer outro conteúdo que não seja o de violar a privacidade de um qualquer utilizador da internet. Independentemente de se ter que pensar no que se passa em chatrooms com nomes como "kamasutra", "engates", "namoros" etc, etc... há que respeitar a privacidade das pessoas que foi exactamente o que estas duas ilustres criaturas se esqueceram de fazer.
Com isto tudo e sem me alongar mais em críticas a um livro que não merece mais que desprezo total, fico com duas perguntas por responder.
1) Qual é a editora que consegue justificar a impressão de tamanha barbaridade como é este pseudo-livro?
2) São estes os jornalistas e professores de filosofia que temos a trabalhar neste país?
A opinião com que fiquei em relação a este livro é a seguinte:
Duas ilustres personalidades quiseram ganhar dinheiro à custa de uns quantos leitores que até que podiam considerar que o referido livro tivesse um pouco de cariz científico. De facto, o livro não tem nenhum cariz científico, nem outro qualquer cariz a não ser o populista/sensacionalista.
Começo por pôr logo em causa a selecção tanto das salas de conversação, as ditas chatrooms, como das próprias conversas ali transcritas. Quando se procura mel dentro de uma colmeia é normal que se encontre... Procurar chatrooms específicas por serem locais conhecidos de engates, shows de webcam, prostituição e coisas do género para depois se mostrarem escandalizados com o que lá se passa começa logo por ser uma falha em qualquer trabalho científico. E não vou dissertar de como se deve seleccionar a amostra a analisar para um qualquer trabalho científico porque não me andam aqui a pagar para que gente que se digna de se intitular de professora aprenda aquilo que devia ter aprendido quando tirou o curso.
Para além disto tudo, e descontando este facto, o livro trata-se apenas de um amontoado de conversas cortadas a meio, deslocadas de contexto, sem qualquer outro conteúdo que não seja o de violar a privacidade de um qualquer utilizador da internet. Independentemente de se ter que pensar no que se passa em chatrooms com nomes como "kamasutra", "engates", "namoros" etc, etc... há que respeitar a privacidade das pessoas que foi exactamente o que estas duas ilustres criaturas se esqueceram de fazer.
Com isto tudo e sem me alongar mais em críticas a um livro que não merece mais que desprezo total, fico com duas perguntas por responder.
1) Qual é a editora que consegue justificar a impressão de tamanha barbaridade como é este pseudo-livro?
2) São estes os jornalistas e professores de filosofia que temos a trabalhar neste país?
1 comment:
Só mesmo um louco faria este comentário.
Ou... um frequentador das ditas salas que se sentiu atingido.
Post a Comment