"Máfia Social"? Quem? Nós? Pois certamente!


Esta notícia do JN Online, chamou-me a atenção pelo seu título. Depois de ler fiquei apenas com uma pergunta a rondar os meus pensamentos: mas só descobriram isso agora? 

Em Portugal, o Estado serve para sustentar os privados ou interesses pessoais de alguns. Mas é tão surpreendente que as instituições queiram manter os jovens alemães lá por forma a continuarem a receber subsídios? Mas  onde está a surpresa nisto? Em Portugal, arrisco dizer, mais de metade das organizações/empresas privadas vivem de apoios do Estado. Esta ideia de criar institutos privados a fazer serviço público é o último grito da subsidio dependência a que Portugal está tão habituado. 

Mas, não é o único. As Novas Oportunidades, EFAs, CEFs e coisas que tal são outros. O RSI, da maneira como está a ser feito é outro. Aliás, a própria CEE, agora UE, tratou de ajudar a que Portugal, passasse de "orgulhosamente só" para "orgulhosamente pedinte". Aos Alemães e Franceses foi sempre muito interessante de ter um país o qual lhes comprasse tudo. Aos primeiros, maquinaria e aos segundos, produtos agrícolas e tal e coisa. Na melhor das hipóteses, seria óptimo se, mesmo que não fosse um mercado para os seus produtos, ao menos que não lhes fizessem concorrência.

Ambos passaram duas décadas a "viciar" estes pacóvios do sul em subsídios e apoios. Agora estão surpreendidos por serem, não os exploradores mas os explorados? Estão preocupados por se ter virado o feitiço contra o feiticeiro? Mas não sabiam eles, ou ninguém os informou que este país é um país de chicos-espertos?

Em todo o caso, se não estão satisfeitos com os resultados cá, é pá, mandem os petizes para outro lado ou fiquem eles próprios com eles. Os vizinhos portugueses, se não mais ninguém, agradecem. Quem não vai gostar são os que tiram proveito disso mas a esses, o que eu digo é o seguinte: se o interesse é mesmo ajudar jovens, em Portugal jovens a precisar de ajuda não faltam; se o interesse é, por outro lado, o dinheiro, então eu apenas digo que melhor seria se fossem mas é arranjar um trabalho a sério livre de subsídios, sejam eles do Estado Português ou de outro qualquer. Pela minha parte, estou um pouco farto de pagar exorbitâncias de impostos para subsídios a tudo e mais alguma coisa, só para que a mulher, primo, cunhado ou o raio que parta do Presidente ou Director não sei de quê ter o seu salário sem fazer nenhum.

Cavaco, o Não-Presidente



Cavaco Silva ganhou as eleições. Isto é um facto. Cavaco ganhou com 52,9% dos votos. Outro facto. Mas agora pergunto: 52,9% de quê? A resposta é simples, directa e barata. São 52,9% dos 46,6% dos que votaram. Isto é, 23,16% dos eleitores inscritos. 

Nem um quarto dos votantes votou nele, logo ele é Presidente de uma minoria. Como é que disse a direita conservadora que o apoiou aquando do casamento entre pessoas do mesmo sexo? Não era que as minorias não podiam impor a sua vontade às maiorias? Interrogo-me como isto é que se aplica a Cavaco e aos seus apoiantes... Será que vale até ou, para não variar, estas coisas são só para os outros?

Pela primeira vez na história, Portugal tem um Presidente com a honra destroçada em público e sem votos reais a apoia-lo, ou seja, sem real legitimidade ainda que legalmente a tenha.

Mas, no final, de quem é a culpa? Dele? Obviamente que não!

Fonte: wikipedia (25/01/11)

O resultado das eleições

As eleições de hoje fizeram-me entender porque é que este Portugal é pobre, atrasado e não consegue despregar-se de ser o pedinte da Europa. Hoje, os portugueses, perderam a autoridade para se queixarem de estarem na situação que estão.

Os portugueses, os que votaram, decidiram escolher para Chefe de Estado o homem responsável pela destruição das pescas em Portugal; o homem que escolheu vender a agricultura portuguesa a Franceses e Espanhóis a troco de mais uns milhões para por em betão; o homem que, apesar do curso que tem, decide dar a outros a gestão do seu dinheiro sem querer saber o que fazem desde que lhe caiam os lucro. Hoje escolheram um homem que diz que os problemas actuais do BPN estão nos gestores mas que também não os demite, aliás chama-os para o seu lado nas eleições. Escolheram o "mísero professor" de finanças que, recebendo as exorbitantes quantias de fundos da CEE, foi incapaz de controlar as finanças públicas mantendo sempre o país numa situação de deficit. Os eleitores, escolheram o homem que mandou a polícia contra manifestantes estudantis e operários impedindo a sua liberdade de expressão.

Neste Domingo, os portugueses, disseram que querem para Presidente o ex-Primeiro-ministro que os atirou hoje para o desemprego e a precariedade. Foi Cavaco que apostou durante 10 anos no desenvolvimento do país pelos salários baixos e em industrias sem futuro num país Europeu.

Os que decidiram não ir votar, também não poderão agora queixar-se mais. Ao deixarem o seu futuro nas mãos dos outros, terão agora que aguentar com as consequências dos seus actos.

Conclusão, hoje, percebemos que os Portugueses apoiam o actual modelo de desenvolvimento do país: salários baixos e precariedade laboral, um mau e ineficiente sistema educativo... Sem mais palavras, hoje os Portugueses escolheram ser e ter no futuro o país miserável, desprestigiado e pobre que hoje têm.

Longe vão os tempos em que Portugueses mais corajosos que estes que hoje vivem, decidiram arriscar tudo e partir em direcção ao desconhecido à procura de novos mundos e oportunidades. Esses tiraram o proveito e puseram o seu nome e país no mapa. Hoje, os portugueses decidiram continuar no canto obscuro para que foram atirados com a república e os cravos.

A mim, pessoalmente, provaram-me que não merecem que se faça seja o que for por eles. Hoje provaram-me que merecem que venha aí o FMI, merecem os cortes nos salários e os aumentos de impostos que estão a ter. Provaram-me que merecem estar limitados a trabalhos precários e às Novas Oportunidades. 

Assim se fez, agora que aguentem.

Tron: The legacy - Soundtrack - Demolus Exclusive Remix





A todos que sentem falta dos 80's recomenda-se este filme, quanto mais não seja pela musica. Aos restantes, apenas digo que muito provavelmente não irão perder o vosso tempo.

Ah! Então Cavaco era isto!


Sugere-se a leitura do post d'O Jumento

Expliquem-me uma coisa. É impressão minha ou o sr. professor (minúsculas) acabou de dizer que era ignorante no domínio que, só por acaso, era aquele que leccionava no Ensino Superior? 

"Eu era um mísero Professor?" Então ele, professor de finanças, não tinha interesse em saber o que se passava com o seu próprio dinheiro? Tinha uma relação distante com os bancos? Mas esperem lá que isto precisa de ser relembrado. Ele era afinal Professor de quê? Trabalhos manuais? Língua Portuguesa? Ou seria de mesmo de uma área que, assim mesmo tangencialmente, ligada à Economia? 

Assim sendo, não deveria ele saber, pelo menos, ter interesse nessas coisas? Com estas frases, percebe-se bem quem nos governou durante 10 anos, quem foi Presidente da República nos últimos 5 anos e quem é agora novamente candidato a este último cargo. Pelos vistos, nas suas própria palavras, é um ignorante. Nada sabia e, aparentemente, continua sem saber pois as coisas são-lhe ditas pela Comunicação Social. 

Infelizmente, o desinteresse e ignorância que, aparentemente, Cavaco demonstra para com as suas próprias finanças, é o mesmo que demonstra para com a governação das contas públicas do Estado Português. Foi também esta mesma maneira de estar na vida que levou para a Presidência da República e será o legado que deixará.
No final, a minha única dúvida, reside não no facto de Cavaco ser uma nulidade no seu campo profissional mas no facto de ainda haver quem o ache capaz para ser Presidente. A capacidade que os portugueses têm para a cegueira nunca deixa de me surpreender. Às vezes fico com a sensação se estou numa sociedade humana ou numa sociedade bovina, na qual se corre atrás do que for à frente, sem saber muito bem para onde vai. 

Bem, é como as autoestradas e IPs do tempo do Cavaco... Foram para onde não deviam...

As confusões do Professor candidato a Presidente

Perante o vídeo que se segue, nada mais há a dizer. Confirma-se aquilo que eu venho a dizer há anos. Para Professor de Finanças, escapam-se-lhe muitas coisas. Certamente será por este desconhecimento e escapadelas que chegou a dizer que nunca estava errado e raramente tinha dúvidas. De facto, quando não se sabe fica-se com essa sensação...

As eleições presidenciais 2011



Tão triste é a falta de qualidade dos candidatos para o lugar a que concorrem que quase nem vale a pena falar muito nisto. Qualquer um dos candidatos, pelo menos os dois mais "famosos", deixam muito a desejar quanto à moralidade que querem demonstrar ter.

Cavaco, sem grandes surpresas, anda à deriva quando fala e quando não anda à deriva é porque está calado. Contudo, mais uma vez igual a si mesmo, escolhe as alturas erradas para dizer o que tem a dizer. Pior do que isto é o facto de dizer também o que não devia dizer enquanto candidato por todos (ou assim ele quer fazer querer). Cavaco tem pela frente uma imagem a reparar. Depois de ter caído no ridículo de chamar o Papa para este dizer o que ele tinha medo de dizer, que era contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, e de ter sido forçado a engolir o sapo e ter de assinar a lei, vem agora [ab]usar [d]os direitos dos transexuais. Tudo para piscar um olhinho à direitinha religiosa e paternalista a quem ele ofendeu. O problema é que vai ter que desiludir estes seus eleitores pois, eventualmente, a lei regressará às suas mãos para ser assinada (quer goste ou não). Não se espera que a mesma Assembleia da República que aprovou a lei, ache agora que a deve mudar.

Fora isto, Cavaco Silva, fica igual a si mesmo. Passeia e socorre-se de tudo o que pode (por ventura do que não pode também) para garantir uma vitória à primeira volta. Sabe bem que numa segunda, terá que enfrentar um candidato que, muito provavelmente, irá aglutinar uma grande parte dos votos da esquerda.

A questão que me pergunto é, porque terá tanto medo assim Cavaco dos seus adversários? Ele não é a pessoa indicada, do meu ponto de vista, para a Presidência mas, infelizmente, a alternativa mais viável a disputar o lugar não consegue mostrar porque é alternativa, salvo pela história e fama do nome.

De facto, pode-se mesmo dizer que, se Cavaco Silva anda perdido e à deriva, sem nada de interessante para dizer, então Manuel Alegre perdido e à deriva anda, com ainda menos coisas interessantes a dizer ao país.

Repare-se que o primeiro preocupa-se em dizer que será e fará tudo aquilo que não conseguiu ser e fazer no seu primeiro mandato. O segundo, usando da sua capacidade para a poesia, faz discursos bonitos apelando a um qualquer patriotismo... Diz que vai fazer aquilo que não pode, quer por impossibilidade política quer por impossibilidade constitucional.

Quando tudo o resto e falha e quando se vêem sem conseguir apelar e despertar interesse nas massas, tentam a técnica do desespero e partem para os ataques pessoais. Os dois candidatos, num abrir e piscar de olhos, transformaram uma campanha para as eleições presidenciais, numa troca de galhardetes que roçam o ataque pessoal e fazem os candidatos parecer actores de uma má telenovela qualquer.

Infelizmente, um deles será Presidente da República, pois não guardo esperanças de que surjam surpresas do eleitorado salvo, se calhar, uma abstenção elevada. Mas isso não será surpresa também.

Do país - parte II



No post anterior falei da falta de crise em Portugal. Hoje venho continuar com mais reflexões de Ano Novo.

Começo pela loucura, insanidade mesmo, a que neste país se chegou. A falta de competência, a capacidade para lamber botas, a apatia tão típica da portugalidade nunca estiveram tão altas. Outro dia contavam-me histórias de entrevistas, daquelas que nós guardamos para memória futura. Todas eram bons exemplos de como em Portugal, ninguém sabe o que anda a fazer e nem sequer se apercebem das barbaridades que dizem. 

Numa história, a pessoa que conduzia a entrevista que era, só por acaso a entidade empregadora, não sabia a morada do sítio onde o candidato iria prestar o serviço. Noutra, só final se lembraram de dizer os requisitos obrigatórios e eliminatórios para a função pedida, isto depois dos candidatos já terem feitos testes e mais testes e já estarem na fase final do processo de candidatura. Ainda noutra, mesmo sendo o único candidato à posição pedida, e depois de ter falado com a pessoa responsável pela secção, o técnico de recursos humanos, o qual nem sabia que já tinha havido uma anterior entrevista, decide que a pessoa que o chefe de departamento tinha escolhido, afinal não era o que se pretendia (não esquecer que não havia mais nenhum candidato ao posto). 
Nas notícias, ouvi assim uma notícia, a modos que a fugir, em que se anunciava que os partidos políticos agora poderiam deduzir as multas resultantes de procedimentos incorrectos durante as campanhas ao Estado, sendo, posteriormente, ressarcidos dos respectivos valores. A tranquilidade com que o jornalista disse a notícia e a passividade da mesma foi algo que me chocou. Pior ainda, foi o facto de a notícia seguinte ter a ver com qualquer coisa do Benfica. Então agora, algum ente jurídico, depois de cometer uma infracção e de ter sido alvo de uma sanção pecuniária pode deduzir a multa e depois ainda lhe ser devolvida a mesma? Mas andamos todos loucos ou a dormir? E o jornalista, aliás, os jornalistas dão esta notícia como se fosse a coisa mais banal e normal do mundo? Mas isto não interessa falar, é isso? Não há nada a dizer? É que se não há acho que todos os portugueses devem começar a declarar as multas para fins de descontos de IRS. Se isto é assim tão normal, então devemos todos poder usufruir da legalidade do facto.

Mas não termina aqui. Olhando para as notícias dos jornais e ao que por lá se diz, fica-se com a sensação de que andamos todos burros ou estúpidos. Fala-se sobre tudo e sobre nada. Dizem as maiores loucuras como se nada fosse. Asneiras atrás de asneiras das bocas de jornalistas, comentadores, políticos e afins como se estivessem a dizer algo passível de ser merecedor de um Nobel. Ontem, era a venda do ouro do Banco de Portugal. Mas isso iria resolver alguma coisa? Mas acham que o ouro voltaria a crescer para daqui a dois, três anos podermos vender mais? Mas será que os jornalistas têm um curso superior tirado a um Domingo? O pior disto, é que todos os economistas agora tiveram uma palavra a dizer sobre o assunto. Mas, sendo eles economistas, não será tão dolorosamente óbvio para eles que este assunto do ouro é aquilo a que se chama uma "não-notícia"? Daqui a cinco anos se o preço do ouro baixar vamos falar na tragédia que foi o dilapidar do ouro no pós-25 de Abril? Andamos aqui em círculos é?

Com tamanhos exemplos de falta de formação adequada não admira que saiam notícias destas. Pena que se chegue à conclusão que os alunos não estão sozinhos e que este problema não seja de hoje. Já vem detrás. A surpresa é que ainda se ache isto surpresa. Infelizmente, este processo é reprodutivo. É que os alunos de hoje são os adultos e profissionais de amanhã. E não nos vamos esquecer que os de hoje foram alunos ontem. Isto servirá para quem quiser enfiar a carapuça.
Esta é a verdadeira razão pela qual o país está economicamente débil. Não falo mais em crise, digo débil. E só vamos sair desta debilidade quando os portugueses acordarem e perceberem que os lugares têm de ser ocupados pelos mais aptos e pelos mais capazes e que essa capacidade tem de ser constantemente provada e comprovada. Não chega ter curso superior é preciso ser-se profissionalmente superior.

Do país - parte I



Esta altura do ano, com Natal e Ano Novo, é uma excelente altura para fazer reflexões. Assim aqui vou deixar os meus trezentos.

Ultimamente, face à "crise", muito lamurio e queixume se tem ouvido. Pelos vistos, tudo está pior. Bem, pela minha parte está pois graças ao aumento sucessivo de impostos, tenho quase a certeza que os rendimentos que auferi a mais este ano vão voltar à procedência na forma de taxas disto e daquilo. Mas, em boa verdade, o que me parece é que eu devo ser um dos poucos que se encontram nesta situação. O resto do país vive alegremente sem qualquer problema. Na pior das hipóteses, não estarão pior que no ano anterior [2009]. Repare-se que as vendas de Natal de 2010 não foram inferiores às do ano de 2009. Isto eu pude bem confirmar pois só no dia 24 é que vi os centros comerciais com a quantidade de clientes habitual para um dia da semana. Nos outros dias, foi uma perfeita loucura. As filas de transito de acesso aos mesmos eram absolutamente ridículas. Os parques estavam constantemente cheios. Lá dentro era um maranhal de gente que até metia arrepios. 

Segundo também li algures, as SCUTs, a quem tanto transtorno iria causar e depois de tanto alarido, rendem diariamente mais de 200 mil Euros.

Também não me parece que as pessoas estejam assim tão mal pois, ainda ontem me diziam que, na fila de espera da segurança social, ouviu-se um queixume de duas simpáticas senhoras que diziam que o subsidio que o Estado lhes dava não dava para a gasolina. Ouvi também de um taxista que me dizia que na semana de Natal e Ano Novo, nunca tinha levado tanta gente ao Aeroporto Sá Carneiro com destino ao Brasil.

Podia continuar mas não valeria a pena. De facto, a crise em Portugal, é perfeitamente fictícia. É um produto da imaginação de alguns. Dinheiro não falta. Há dinheiro para se continuar a andar de carro e pagar SCUTs. Há dinheiro para comprar tudo e mais alguma coisa na época de Natal. Há dinheiro para ir passar o Natal e Ano Novo ao Brasil. Repare-se que até há dinheiro para gente com necessidade de ir pedir dinheiro ao Estado se dar ao luxo de queixar que o problema delas é o dinheiro para a gasolina do carro!

Crise? Qual crise qual carapuça! Quem fala em crise anda mas é tolinho!

Primeiro post do ano

Caros leitores, serve este primeiro post para, antes de qualquer coisa mais, pedir desculpas pela longa e inexplicada ausência. Entre trabalho, compras, falta de vontade de falar seja do que for que diga respeito à patética situação e irracionalismo [da maioria] dos cidadãos deste país, não houve hipótese de vir aqui postar. 

Podia ter vindo deixar uma mensagem de Natal e Bom Ano Novo mas, na verdade, nem isso tive vontade. Aproveitei a paragem lectiva para descansar também do blogue. Por isso nada disse, escrevi ou respondi aqui.

Por estas razões, estou agora em falta para com os leitores deste pequeno canto. Assim sendo, expresso agora o desejo que todos tenham tido um excelente Natal e uma excelente passagem de ano. Em particular, agradeço a três leitores, Anabela Magalhães, Em@ e Miguel Loureiro, pelos votos desta quadra.

Aos restantes, que comentários aqui publicaram e que ficaram sem resposta, só me resta pedir a compreensão. Não se tratou de falta de cortesia mas antes uma terrível falta de vontade de olhar para as desgraças deste matagal à beira mar plantado, as quais são aqui retratadas.

Em todo o caso, deixo os meus votos de um excelente Ano de 2011 para todos. 

Cumprimentos,
Elenáro.

P.S.: Espero que tenham comido as uvas passas todas, cada uma com o seu desejo, e que tenham feito as vossas resoluções deste ano que agora começa.