O Amanhã

Saudações ao estimado e insano leitor!

O post que se segue é da autoria da estimada leitora Mariana Conceição que nos irá falar do medo sobre o amanhã. Como ela questiona: "Porquê temer o amanhã?".



O Amanhã


Amanhã, futuro... algo indefinido, que não podemos prever.

De certo, todo o estimado leitor já desejou que o amanhã nunca mais chegasse, ou porque o Hoje está a ser demasiado bom, ou porque o dia seguinte trará coisas de que não gostamos.

A questão é: porquê temer o amanhã?

Simples. Nunca se sabe o que vai acontecer. E do que o ser humano desconhece, tem medo. Medo de perder o que tem Hoje, medo de sofrer as consequencias do Ontem...

Mas o Amanhã pode trazer a bonança. Há pessoas que vivem à espera do dia seguinte, esperando que não seja o último, esperando que este melhore o Hoje, e a esperança nunca morre.

Permitam-me destacar ainda mais um grupo de pessoas, as que vivem sem esperar e sem temer. A rotina tira-lhes as esperanças de que algo mude, e também a insegurança provocada por desconhecer o que vai acontecer. Sinceramente, custa-me acreditar que tal pessoa exista, tal pedra fria e sem emoçoes...

Qualquer que seja o tipo de pessoa que nós somos, o tempo não perdoa...eventualmente chegará o amanhã, e com ele novas esperanças e novos temores...

O Passado espelhado no Presente

Saudações insanas a todos os estimados leitores!

Hoje estava a ver o fantástico filme "Mentes Perigosas" na SIC e dei por mim a pensar numa coisinha muito interessante. O filme, que retrata os problemas de uma escola norte-americana com um grupo de alunos problemáticos, foi feito em 1995. Sem querer entrar em pormenores particulares, já que para isso sugiro a todos que (re)vejam o filme, todos os problemas que lá são retratados, não só não eram novos na altura como hoje em dia, continuamos a debatermo-nos com eles.

Pergunto ao leitor se, volvidos 12 anos desde a realização do filme, não parecerá estranho que as coisas continuem as mesmas?

Programas de combate às temáticas do filme existem, foram e ainda estão a ser levados a cabo pelos diversos governos. Por isso pergunto e deixo isto no ar: Porque, passados 12 anos e inúmeros programas, passada quase uma geração continuamos ainda a debater e a apontar os problemas, em vez de estarmos de facto a tentar resolvê-los?

Penso que com 12 anos de estudos haverá já informação suficiente para corrigir estes problemas que hoje, não só não se resolveram como estão a agravar-se. Ou não será assim? Estarei enganado?

Deixo isto no ar para reflexão...

Aventura matinal

Saudações ao estimado leitor que, num momento de completa insanidade, veio aqui ler esta alarvidade que hoje relatarei.

Sim, embora eu sempre tenha dito que não viria para aqui falar da minha vida pessoal, acho que o que aconteceu hoje merece uma pequena excepção.

Ora bem, a aventura começa logo pela manhã, cerca das 8h50, na minha famosa faculdade (quem me conhece sabe onde estudo, quem não me conhece, penso que pouco interessará saber qual é, como tal abstenho-me de a nomear, até porque não quero dar mal nome a dita).

Chego eu à dita, já meio apressado com medo de que o exame ao qual ia já tivesse começado, quando me deparo com duas coisas:

1º A porta da sala onde ia decorrer o exame tinha la colada um bonito aviso com a data de 12 de Janeiro (sim, não precisa de ir já a correr consultar o seu oftamologista, leu bem, 12 de Janeiro!). Certamente alguém achou conveniente que o aviso lá ficasse como ornamento decorativo para a prosteridade ou, talvez, qui ça, para quebrar a esterilidade do ambiente circundante.

2º A mesma porta estava fechada à chave (ainda me hão-de explicar o porque de se fechar a porta de uma sala de aula à chave quando esta vai ter lá aulas/exames, ou seja lá o que for, em tempo de uso da mesma. Naquela faculdade deve haver fobia a que os alunos decidam cada um levar uma cadeira ou uma mesa da sala para casa... Sim, até porque andar com uma cadeira ou mesa debaixo do braço é uma coisa prefeitamente natural...

Bem, com estas e com outras, volto para o bar e sento-me lá a estudar enquanto não chega a professora (para informação adicional do leitor, para se ir para a sala onde seria o exame, é preciso atravessar o bar da faculdade. Sim, seja simpático e não pergunte porquê. Aceite o facto.). O tempo lá passa quando, por volta das 9h10, mais minuto menos minuto, chega a professora. Delicadamente informo-a de que a sala se encontra fechada, ao qual ela responde que, sendo só dois alunos para o exame, o mesmo se poderia realizar no próprio bar já que este estava fechado.

No entanto, faltavam as folhas de exame para nós escrevermos as respectivas respostas. A professora lá parte numa demanda para encontrar um funcionário para lhe entregar as mesmas. Tinham decorrido apenas alguns minutos quando ela volta com a funcionário que, para além das folhas de exame, trazia a chave da sala para a abrir. Toca a pegar nas tralhas e ir para a o local apropriado para o exame. Ainda não tinha eu saído do bar, ainda a tentar carregar com casaco, cachecol, guarda-chuva, pasta e canetas quando a funcionária regressa a dizer que a sala estava fechada em cima e que a chave que ela tinha não dava para abrir. Seria necessário chamar o segurança para ir abrir a malfadada porta.

Bem, para não se perder mais tempo, e já que o bar se encontrava vazio, lá decidimos fazer o exame no bar. Ainda estava eu a ler o texto que teria de analisar quando entra pelo bar dentro uma outra funcionária e um segurança a dizer que o bar se encontrava fechado e que ninguém ali poderia estar. Foi o choque! Incrédulos, a professora e os dois alunos olhamos uns para os outros a tentar perceber o que se estaria a passar. Seria isto alguém a querer pôr-me mais louco do que já sou por natureza? Só podia...

E o segurança lá insistia que nós não podiamos estar ali e nós a retorquir que a nossa sala estava fechada. A funcionária que vinha a acompanhar o dito cavalheiro encolhia os ombros e fazia cara de "não é nada comigo! Queixas na gerência por favor!". Após uns "breves" instantes lá vai o segurança abrir a porta. Mais uma vez toca a pegar nos apetrechos todos, agora acrescidos de mais umas quantas folhas, e toca a mudar de pouso. Finalmente na sala, reparei nas horas. Eram agora 9h29 e ainda não tínhamos começado o exame.

Moral da história: mais uma vez, a boa gerência daquela mui nobre instituição de ensino superior, provou o que eu já vinha a suspeitar há muito tempo. Desorganização e desconsideração por quem lá estuda e trabalha é o que se quer, pois qualquer instituição que se preze de se chamar uma faculdade teria tido uma sala aberta e pronta a ser usada quando há um exame marcado. Mas enfim, numa faculdade em que se dá notas de despedimento por telemóvel no mesmo dia em que a pessoa visada vai ter a sua apresentação de tese de mestrado e que despede professores depois de já ter horários prontos para os mesmos deixando os alunos sem aulas durante duas semanas, bem, não se pode esperar muito mais de tamanha administrição...

Abraços ou beijinhos como melhor aprouver ao leitor (sim, estou de férias logo estou mais simpático que o normal... não esperem que isto dure!).

P.S.: Se a professora (ela saberá a quem me refiro) estiver a ler este blog, espero não a ter decepcionado.

Cirque du Soleil

Venho apenas aqui deixar uns links para todos verem. Um magnifico espectáculo deste fantástico circo: Cirque du Soleil: Varekai.

Os mais atentos leitores poderão ter visto este espectáculo na televisão pública. E eu sugiro que procurem no http://www.youtube.com excertos deste espectáculo que deverá chegar à europa em 2008 segundo informações em www.wikipedia.org.

Link do site oficial: www.cirquedusoleil.com

Deixo-vos um excerto aqui para verem. Cumprimentos "loucurais"!

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Caro insano leitor,

Serve este post apenas para fazer o seguinte anúncio: se alguma vez se sentir na necessidade de dar asas ao seu mau feitio, loucura ou insanidade pura, então por favor, não se acanhe! Mande o seu post para desvarios.de.um.louco@gmail.com. Após um breve consideração (leia-se: o tempo de eu ver o email, lê-lo e "posta-lo"), o post será lançado online.

Requisitos:

Mau feitio sem imundice (leia-se palavrões e afins).
Muita insanidade.
Nome do usuário para devida consagração de direitos de autor.

Sugere-se:

email de contacto para o caso de haver algum problema.

Cumprimentos insanos!

Vale a pena ser bonzinho?

Como forum interactivo que este blog pretende ser também, hoje, por esta hora exacta, (12:43) será publicado o primeiro posto elaborado por um dos insanos leitores que aqui vem ler esta alarvidade de loucura "textualo-argumentativa". O leitor em causa é o senhor EU.
O texto do referido leitor é então o que se segue.
Bom dia, tarde, ou noite, conforme a hora a que tenham uma paragem cerebral e se lembrem de ler um texto redigido por mim (lembrem-se que perante a lei ignorância não iliba uma pessoa d'um crime…)….

Antes de dar inicio à minha diarreia mental queria deixar uma palavra ao cromo dono deste blog:
É um privilégio ter autorização pra escrever aqui! O resto já sabes, se tiveres dúvidas também já sabes… ;p

(se ainda estão a ler isto agora é altura em que deveriam entorpecer os vossos sentidos, e inteligência, com uma qualquer droga +/- legal)

Vale a pena ser bonzinho?

A minha resposta, e para vos poupar tempo e não terem de ler o texto todo, é SIM!

Não me perguntem porquê, mas a verdade é que quando um homem é mais rude com uma mulher e talvez até mesmo um pouco abusivo, acaba por a conquistar mais facilmente que algum que a ouça verdadeiramente, e se preocupe com ela e com seu bem estar... Esse passa logo a "amigo" e por muito que goste da mulher/jovem/menina/chamem-lhe apito, perceberam ao que me referia, nunca passará de amigo... Talvez chegue a melhor amigo, mas não mais!
Esse tal bonzinho pode saber tudo da vida dela, até mesmo dormir com ela na mesma cama, mas a meio da noite ela é bem capaz de se levantar porque o "bad boy" está à porta dela para irem para disco ou para não sei bem onde... No dia seguinte lá está ela a ligar porque afinal o outro só lhe queria era saltar p'ra cima, e o bonzinho a tentar convence-la que o outro é que foi mau e que ela não o merecia porque é melhor que ele (será??)...

Dá p'ra perceber? Se nunca se tivessem contado as histórias ou feito montes infindáveis de filmes com histórias parecidas, talvez... Mas, não sendo eu o caso, só me resta uma conclusão mulher gosta de sofrer...

Claro que algumas leitoras já estão a pensar: "Eu até namoro com um bonzinho…" talvez seja verdade. Para vocês tenho uma pergunta: E apesar disso nunca houve um "bad boy" que "mexesse" com vocês? ;)

Porque não percebem que o gajo que veste a roupinha de marca e diz as coisas certas no momento certo, mas não se preocupa com vocês, não presta e o que nem se veste lá muito bem, não faz a barba, e até era difícil ser mais feio, mas se preocupa com o que vocês gostam, e até dão valor à vossa inteligência é o bom partido?????

Não se esqueçam é que há algumas entre vocês que já descobriram isso e um dia destes, quando quiserem dar o salto com o vosso bonzinho de estimação, ele pode já estar comprometido com alguém que lhe deu valor a tempo e horas...

Portanto nós gajos temos duas hipoteces: ou somos uns cabrões e papamos as gajas todas ou somos bonzinhos e ninguém nos dá o devido valor...

Cada um escolhe o que quer, eu digo desde já que me considero um bonzinho, e sim sou feliz assim!
Porquê?
Não é por causa da quantidade de "meninas" com quem já namorei (porque esse número é muito reduzido e quase ridículo nos dias que correm), mas sim porque sigo os meus valores, e não os comprometo por um rabo de saia… Os fins nunca justificam os meios! Quem gosta gosta, quem não gosta, azar não sabe o que perde!

Agora lá por ser bonzinho, não interpretem isso como sendo um cromo que deixa que abusem dele. Empurrem vezes suficientes um de nós e somos bem capazes de pegar num "pau" e abrir as vossas cabecinhas para vos fazer entender que até nós temos os nossos limites…..

Para finalizar deixo-vos com uma pergunta para reflectirem:
Qual o papel da cera dos ouvidos na produção do aço alemão?

Resultados do Referendo

Aquando da publicação deste post os resultados Nacionais eram:

Sim - 58.79%
Não - 41.21%
Abstenção - 56.57%

Análise:

Ora bem... Pelos vistos parece que sempre ganhou sim. Ficam agora por saber duas coisas:

1- Porque é que o sim ganhou? Terá sido porque as pessoas ficaram todas com pena das "pobres mulheres" que engravidaram por não tomarem elas próprias ou os seus pareceiros as devidas precauções ou terá sido por outra qualquer razão, entre as quais se pode incluir a do votar sim porque simplesmente as pessoas são maiores e vacinadas para arrecadarem com as consequências dos seus actos (se querem fazer do aborto a salvaguarda para não tomarem as precauções necessárias para evitar uma gravidez, então que façam e que arruinem os seus corpos!)?

2- Quanto tempo vai demorar até as pessoas perceberem a hipócrisia por detrás de muitos dos defensores do sim? Aborto ilegal irá continuar a haver! Mulheres a serem julgadas pela prática do mesmo irá continuar a haver! Mulheres a irem parar ao hospital por práticas de aborto ilegal irá também continuar a haver! Enfim, os problemas irão manter-se.

Uma última conclusão... Quem continua a ganhar todas as eleições, sem sombra de dúvidas, é a nossa amiga abstenção. Pois claro, para quê ir votar? Quem quiser que decida que depois nós protestamos por não termos ido dar a nossa opinião!...

Acho que quem assim pensa deve ser louvado por ter dado um passo mais no caminho da ditadura!


Curiosidade:

Na minha rica freguesia no mui nobre concelho de Matosinhos o sim ganhou com 70.57% dos votos e a abstenção foi apenas de 45.53%. No meio de tanta tragédia sinto-me orgulhoso! :D

Cumprimentos "demênticos"!

Fonte: Site da RTP (http://www.rtp.pt)

Stomp no Coliseu do Porto

Venho aqui apenas chamar a vossa atenção para o espectáculo dos Stomp a realizar no Coliseu do Porto no final deste mês. Para informações acerca dele não resistam em consultar a página do Coliseu ou as lojas FNAC onde também poderão adquirir os vossos bilhetes.

http://www.coliseudoporto.pt/

Nota: Apresento já o meu desgrado para o preço de certos lugares para o espetáculo... Querem nos ir aos bolsos... não fossem eles um excelente espectáculo e diria que era um roubo!... (tinha que vir um bocadinho de mau feitio insano não é?!)

Saudações a todos os que se atrevem a ler isto!

A propósito do Provedor do Telespectador...

Bom dia, tarde ou noite conforme melhor aprouver ao estimado leitor.

Estava eu outro dia a fazer um dos meus habituais "zappings" pelos canais de TV na pouca televisão que me digno a ver quando sou confrontado pelo programa onde o Provedor do Telespectador nos gracia com a sua presença.

Naquele programa em particular, falou-se dos problemas da falta de programas culturais nos canais "mainstream" da televisão pública, ou seja, no primeiro canal da televisão pública nacional. No entanto, e embora seja um problema real a falta de programas e mesmo só de informações culturais na televisão portuguesa, não só na RTP mas também nos canais privados, o que mais me chamou a minha atenção foram uns pequenos e muito reduzidos segundos nos quais um dos intervenientes no dito programa falou da velocidade, potencialmente estonteante para o comum dos mortais, em que são passados os créditos finais dos filmes.

Disse então, o dito cavalheiro, que aquilo não poderia ser assim. À velocidade que as letras passavam era impossível ler seja o que fosse e, desse modo, estraga a obra do realizador que ao fazer o filme pensou também na rapidez com que os créditos seriam passados.

Uma crítica sem sombra de dúvidas pertinente. Eu diria um protesto de facto no seu devido lugar e com extrema razão de ser! Contudo, e como é de resto habitual hoje em dia neste matagal à beira-mar plantado, protestos são muito bem vindos... Só não esperem que eles sejam mesmo atendidos!

Como a RTP deu a entender, os ultra-rápidos créditos são para ficar... Afinal aquilo não dá audiências, para quê respeitar os autores?! Ao fim e ao cabo, só se deve respeitar os direitos de autor se formos uma editora com interesse em fazer mais dinheiro. Só neste caso deverá a obra ser respeitada...

Mas voltanto ao ponto em questão. Em Portugal passou-se, parece-me a mim de uma sociedade pré-25 de abril onde não era permitido protestar, para uma sociedade pós-25 de abril onde, primeiramente, se protesta contra tudo o que estava antes e "se deita tudo abaixo" para, finalmente e mais recentemente, uma postura onde protestar é um direito desde que não se preencham os dois seguintes requisitos:

1- Que não se faça muito barulho senão pode ser incomodo para os ouvidos de quem tem de fazer alguma coisa para alterar as coisas de acordo com o protesto (quando este tem razão de ser).

2- Que os protestantes se consigam contentar com apenas um "compreendemos as vossas posições e iremos analisar o assunto".

Enfim, é o que é! Com isto fico apenas com uma dúvida... Será melhor viver num sistema onde ninguém se pode exprimir ou num sistema onde se pode falar mas ninguém se interessa em ouvir?

É a demência, a loucura, a insanidade!

Saudações insanas!

Temos Poetisa!

Hoje poupo quem se digna a vir aqui ler esta insanidade de blog de polémicas e debates. Hoje proponho apenas reflexão e remeto-vos para a leitura atenta de um outro blog.


O poema que se segue é da autoria da Mariana Conceição e foi publicado no seu blog http://wingsofnature.blogspot.com a 8 de Dezembro de 2006. Às vezes as coisas não precisam de ser explicadas nem analisadas. Às vezes as coisas simplesmente são. Deixo ao vosso critério este encantador poema... Caberá ao leitor dizer o que dele pensa.

Porque Sim

porque canta o rouxinol, em vão, melodias de amor?
porque se põe o sol num leito de mágoa?
porque dançam as dríades numa aura de magia?
porque pintas o céu de laivos de sangue?
porque te escondes nas brumas do tempo,
e ocultas o teu riso prateado?
porquê a lua se veste de luz e a noite de nudeza profunda?
porque lês poesia tão desprovida de sentido?
porque nao alcança a sereia as profundezas da alma?
porque segue a Bela caminhos imaginários
e o Monstro se transforma em príncipe?

Porque sim.