O paragrafo é então o seguinte:
"Esta diferença, entre a adopção por um homossexual e por um casal de homossexuais, é, quanto a mim, a principal razão porque qualquer legitimação/legalização da união de dois homossexuais deve ser diferente, ainda que inspirada, do casamento. No limite, aceito até que o outro membro do casal homossexual adquira, pela convivência, pela relação construída, e pela passagem do tempo, direitos de sucessão ou partilha da adopção do seu/sua companheiro/a. Mas não aceito que essa adopção possa ser conjunta."
Ora acho que de facto este é o paragrafo mais ridículo de todo o texto. Então um homossexual pode adoptar mas um homossexual com o seu parceiro já não pode? Mas que insano raciocínio é este? Para além do facto que o fim não vai com o principio. Vejamos: aceita que com o passar do tempo o membro "não adoptante" do par homossexual possa ser considerado "tutor/guardião" da criança mas não pode sê-lo no momento da adopção. Se alguém me conseguir explicar este nó de raciocínio eu agradecia. É que fazer desta questão uma questão de tempo é no mínimo demagógica.
Então por ordem de ideias também um casal heterossexual não poderia adoptar e seria preciso passar tempo para que o conjugue "não adoptante" fosse considerado também "tutor/guardião".
Basicamente o que o cavalheiro Ventanias disse foi que um homossexual pode adoptar mas dois é demais. Não percebo a lógica e só alguém que não pensa no que diz ou sofre de total homofobia de espírito e mente e que tenta disfarçar é que pode dizer semelhante tal coisa. Talvez seja apenas uma maneira simpática de reconhecer que contra uma pessoa sozinha seja hetero ou homossexual não há maneira de lhe impedir a adopção sem esbarrar nos artigos 13 da constituição e 240 do código penal. Você pode adoptar (mas não diga que é gay/lésbica que fica mal para as estatísticas que tentam justificar a posição da igreja) mas não pode estar a viver com outra pessoa do mesmo sexo, ou melhor pode, desde que não vá para cama com ela.
Claramente alguém precisa de pensar melhor no que diz.
Então por ordem de ideias também um casal heterossexual não poderia adoptar e seria preciso passar tempo para que o conjugue "não adoptante" fosse considerado também "tutor/guardião".
Basicamente o que o cavalheiro Ventanias disse foi que um homossexual pode adoptar mas dois é demais. Não percebo a lógica e só alguém que não pensa no que diz ou sofre de total homofobia de espírito e mente e que tenta disfarçar é que pode dizer semelhante tal coisa. Talvez seja apenas uma maneira simpática de reconhecer que contra uma pessoa sozinha seja hetero ou homossexual não há maneira de lhe impedir a adopção sem esbarrar nos artigos 13 da constituição e 240 do código penal. Você pode adoptar (mas não diga que é gay/lésbica que fica mal para as estatísticas que tentam justificar a posição da igreja) mas não pode estar a viver com outra pessoa do mesmo sexo, ou melhor pode, desde que não vá para cama com ela.
Claramente alguém precisa de pensar melhor no que diz.
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