Ora bem, no meio de uma crise económica "sem precedentes" como toda a gente gosta de dizer, com o desemprego a aumentar em flecha, o grupo parlamentar do PS decide que um tema importante e pertinente nesta altura é dar legumes e fruta de graça às criancinhas.
Penso que mais importante que dar legumes e fruta de graça aos alunos do primeiro ciclo era dar-lhes sítios onde comerem esses legumes e frutas pois tenho a certeza que nem todas as escolas deste país estão equipadas para darem refeições. Para além disto há que pensar que lá por serem de graça, a não ser que sejam a única hipótese de comerem algo, duvido muito, dado-lhes a escolher, que os alunos escolham uma alface ou uma maçã a um bom pastel de carne ou barra de cereais ou outra coisa qualquer do género que certamente lhes saberá melhor (mesmo que para isso tenham de pagar).
Para além disto, sendo já as refeições nas escolas mais baratas que nos circuitos comerciais, eu gostava de saber exactamente quanto é que as refeições iriam baixar de preço. Penso que as crianças (e os pais que as sustentam) não vão sair terrivelmente beneficiadas com esta medida. Visto que este programa é comunitário e subsidiado, vejo isto apenas como uma maneira do estado português sacar mais uns "dinheirinhos" para uns parasitas poderem meter ao bolso.
Discutir medidas de incentivo ao empreendedorismo e, portanto, à criação de emprego, reformas do funcionamento do estado (e não de redução do estado) e apoios sociais a quem mais precisa nesta altura (não aos bancos que pelos vistos ainda apresentam lucros) era bem mais importante que legumes e frutas de graça num país que já tem as refeições escolares a baixo preço.
Dito.
A notícia encontra-se disponível aqui.
Penso que mais importante que dar legumes e fruta de graça aos alunos do primeiro ciclo era dar-lhes sítios onde comerem esses legumes e frutas pois tenho a certeza que nem todas as escolas deste país estão equipadas para darem refeições. Para além disto há que pensar que lá por serem de graça, a não ser que sejam a única hipótese de comerem algo, duvido muito, dado-lhes a escolher, que os alunos escolham uma alface ou uma maçã a um bom pastel de carne ou barra de cereais ou outra coisa qualquer do género que certamente lhes saberá melhor (mesmo que para isso tenham de pagar).
Para além disto, sendo já as refeições nas escolas mais baratas que nos circuitos comerciais, eu gostava de saber exactamente quanto é que as refeições iriam baixar de preço. Penso que as crianças (e os pais que as sustentam) não vão sair terrivelmente beneficiadas com esta medida. Visto que este programa é comunitário e subsidiado, vejo isto apenas como uma maneira do estado português sacar mais uns "dinheirinhos" para uns parasitas poderem meter ao bolso.
Discutir medidas de incentivo ao empreendedorismo e, portanto, à criação de emprego, reformas do funcionamento do estado (e não de redução do estado) e apoios sociais a quem mais precisa nesta altura (não aos bancos que pelos vistos ainda apresentam lucros) era bem mais importante que legumes e frutas de graça num país que já tem as refeições escolares a baixo preço.
Dito.
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2 comments:
Esqueceste-te da redução dos 25% de sal no pao... :D
Esse pormenor faz toda a diferença!!! lol
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