Defende ele que "Temos uma maioria no Parlamento que pode garantir isso". Pois bem, já havia uma maioria no anterior governo. Pior, havia mais que uma maioria absoluta. O Partido Socialista, sozinho, sem apoio de ninguém, conseguiria ter aprovado tal medida. E o que se passou? O Bloco de Esquerda apresenta uma proposta nesse sentido e o PS o que faz? Rejeita-a!
Miguel Vale de Almeida, eleito agora pelo PS, diz que tal será possível. Sinceramente, alguém acredita que o PS fará agora, sem maioria absoluta o que não fez quando a tinha? Pior, então o senhor Sócrates e respectivo Partido Socialista vota contra uma lei do Bloco de Esquerda, a qual fazia parte do seu programa (se não estou em erro), dizendo que "não é altura para isso" e agora, curiosamente, já passou a ser?
Mais, apresenta agora ele próprio uma lei nesse sentido? Mas andamos aqui a brincar com a cara das pessoas ou simplesmente estamos todos num lamentável estado vegetativo que nos impede de raciocinar? Pior ainda, Miguel Vale de Almeida, e muitos outros activistas ainda têm a lata de se porem ao lado de quem lhes disse que os seus direitos, ansiedades e expectativas não eram politicamente oportunas?
É a dança das cadeiras no seu melhor. Esperarei sentado, pois em pé tenho a certeza que me cansarei rapidamente, para ver os resultados de tal dança. Só espero é que não contem comigo para fazer claque. É que desta vez não o farei. Guardo a minha honra.
Haja decência.
O post de Miguel Vale de Almeida pode ser acedido no seu blogue aqui.
2 comments:
Sou homossexual mas não concordo com esta lei. Se somos diferentes também temos que fazer coisas diferentes. Não entendo esta coisa de homossexuais quererem ser iguais aos heterossexuais. Onde está o direito e a oportunidade de ser diferente?
Por acaso também sou da mesma opinião Pois é...
Acho que se devia guardar o casamento para as relações heterossexuais. Digo mais: o casamento devia ser apenas religioso.
Para os homossexuais e heterossexuais que não tenham ou não sigam uma crença particular ou que apenas prefiram não ter uma união religiosa, deveria de haver um enquadramento legal para o estado e unicamente para ele, que desse os mesmos direitos e deveres que o casamento religioso mas sem toda a carga simbólica que a ele está associada.
Bem haja Pois é...!
Um abraço!
Post a Comment