Patriarca lamentou indiferença, agnosticismo e atéismo - Portugal - DN


Sendo eu qualquer coisa entre um crente sem religião e um agnóstico, lamento as declarações do Patriarca. Ele assume que Deus existe e quase que exige que todos acreditem nele. Comete vários erros aqui o cavalheiro.

Começa por errar ao julgar que uma qualquer fé possa ser instituída ou imposta a alguém. As questões de fé são pessoais. Dizem respeito ao nosso intimo e não podem ser ensinadas. É algo que ou nos diz o coração ou então não é fé, não é coisa nenhuma. Há que distinguir entre fé e crença. Ambas existem independentemente uma da outra.

Outro erro que comete o senhor Patriarca, é quando diz que "um povo oficialmente crente em Deus". Mas oficialmente onde? Isso tornou-se lei quando e já agora onde está isso escrito? Temos um estado laico para começar, logo nas leis da república duvido que haja lá alguma frase escondida que diga que o país é crente. Depois há ainda o facto de o que é o povo afinal? É a totalidade dos habitantes do país? É que se é isso então falta incluir os agnósticos e os ateus logo para começar. Seguidamente, é preciso ainda incluir as religiões que não acreditam em divindade alguma. Só com estes dois pontos seria difícil justificar a oficialidade da religião e crença de povo algum.

Ainda outro erro, e este não é só dele mas da sua Igreja e da maioria de todos os crentes e que também se prende com o primeiro erro, é: sabendo alguém que Deus existe mas que simplesmente não se quer "encontrar com ele" então força-se? Pelo menos para os Cristãos esta atitude é muito pouco digna das palavras de Cristo, aquelas mesmas que nos atiram constantemente à cara Padres, Bispos e demais hierarquia da Igreja de Roma. Talvez aqui seja mesmo este o problema. A Igreja Católica é a Igreja de um império defunto, o Romano, e não a Igreja de Cristo que, segundo creio, nunca precisou de Padres, Bispos, Papas nem edifícios majestosos para espalhar a sua palavra. Já para não dizer que não precisava certamente de lavar os pés em tinas de ouro como fazem os Papas enquanto pedem recato às massas populares.

Relacionado agora com a mensagem de Natal de D. José Policarpo, diz então o senhor "Temos [Cristianismo, Judaísmo, Islamismo] muitas diferenças, mas temos algo em comum, a fé em Deus, ser supremo e amigo dos homens. A nossa fé, como a vossa, constitui um elemento decisivo para que esta nossa sociedade, por vezes tão desviada de uma dimensão grandiosa da vida, encontre o sentido da harmonia, da fraternidade e da paz" (DN Online).

Pergunto então como é possível compatibilizar a Fé Cristã com a Judaica. Afinal os judeus renegaram Cristo. Como tal, como pretende então o Patriarca levar os judeus pelos caminhos de alguém que eles dizem ter sido um embuste? Parece-me no mínimo difícil mas, se calhar ainda haverá algum milagre que em 2000 anos ainda não se vislumbrou. E a mesma questão seria com os Muçulmanos.

Deixo mais uma interrogação. Como pretendem as principais religiões monoteístas explicar e levar a acreditar as pessoas que o que elas dizem é palavra de Deus quando elas, adorando o mesmo Deus, não se entendem entre elas sobre o que é que esse Deus disse? Das duas umas, ou Deus não existe ou Deus não disse nada a ninguém que os membros do clero Cristão, Judaico e Muçulmano dizem que disse e os textos Sagrados são tudo menos sagrados e essa gente anda mas é a brincar com a cara do povo.

Gostei particularmente da parte sobre a "dimensão grandiosa da vida". Diz isto alguém que pertence a uma instituição que teve coisas como a Inquisição e que cometeu as atrocidades que cometeu. Atreve-se ele a falar de vida quando as principiais denominações Cristãs, Judaicas e Muçulmanas se dedicam a espalhar e patrocinar morte e sofrimento por esse mundo fora? Mas ele já viu bem o que a Igreja dele fez no passado e as declarações e tomadas de posição actuais perante determinadas realidades (os casos dos abusos sexuais na Irlanda e EUA por exemplo)? Mas ele já reparou bem o que a sua Igreja fez em e a África? Mas ele já olhou para o Médio Oriente e já reparou bem no que Judaísmo e Islamismo fazem por lá?

Com isto tudo, D. José Policarpo, tem a lata de vir dizer que lamenta o agnosticismo, ateísmo e indiferença dos nossos dias. É preciso mesmo ter lata.

O triunfo da mediocridade - Opinião - DN


O triunfo da mediocridade - Opinião - DN

Se bem que eu compreendo onde o autor do texto acima linkado quer chegar e, não indo acusá-lo de homofobia, digo que o senhor precisa de rever os seus conceitos de "casamento" e estudar um pouco mais da sua história e função social. Não o acusando de homofobia, portanto, acuso-o de ignorância ou demagogia pura. Mediocridade provou ele ter quando escreveu o que escreveu e pior ainda, mais medíocre foi o editor que tal artigo deixou que chegasse edição online do Diário de Notícias.

Ao contrário do que ele diz, o casamento não foi sempre a mesma coisa. Antes pelo contrário, sofreu mutações de acordo com a cultura e época em que se inseriu. Se fomos perguntar a um Babilónio a sua noção de casamento, certamente que ela será diferente da de um Grego clássico, o qual por sua vez terá uma ideia diferente do que é casamento para um Cristão e podia-se continuar por aí fora. Aliás, mesmo dentro do universo Judaico-Cristão em que nos inserimos, o casamento foi sofrendo mutações e finalidades.

A noção de que o casamento é exclusivamente para procriação é algo debativel e desafio qualquer um a comprovar-me isso mesmo com textos históricos. Poderá ser essa a finalidade que se deu em determinada altura dentro de uma particular cultura, mas desafio a provarem-me que o mesmo foi sempre assim. Todas as culturas tiveram e têm a sua noção de casamento. Um Muçulmano verá o casamento com uma visão diferente da de um Cristão. Um Hindu idem aspas.

Está na altura de deixarmos cair a farsa e a patética desculpa da historicidade e imutabilidade do conceito de casamento.

É de extrema importância que deixemos de facto de confundir o casamento visto aos olhos religiosos da instituição que ele representa. Não vamos tentar dizer que, por exemplo, os parâmetros do casamento Cristão são algo válido desde sempre, quanto o Cristianismo tem apenas 2000 anos e o Catolicismo ainda menos.

A querermos manter o casamento, mesmo que seja só o Judaico-Cristão, com as suas finalidades e modalidades, então teremos de começar por remeter as mulheres para o estatuto de membros de segunda. Depois teremos de voltar a proibir o divorcio. Depois, e entrando pela questão de reprodução, então teremos de proibir e anular os casamentos dos casais em que um dos conjugues seja infértil. Não me parece plausível semelhante proposta. Tenho a certeza que as mulheres não o aceitarão de animo leve, se é que o aceitarão de todo.

Pessoalmente, apenas por questões etimológicas, preferiria que se chamasse outra coisa à união de duas pessoas do mesmo sexo, no entanto, recuso linearmente usar essa desculpa como meio para impedir a união de duas pessoas do mesmo sexo e privá-las de perseguirem a sua própria felicidade.

Deixemos a hipócrisia de lado e ponha-se a religião com o objectivo de cuidar das almas e não de impor as suas visões extremistas, minimalistas e, sobretudo, opressivas à sociedade em geral e à maneira como ela vive. A liberdade que hoje temos na Europa começou quando alguns ousaram enfrentar o poder da Igreja Católica. Não deitemos fora tão facilmente essas lutas. Os ideias da Reforma, da Revolução Francesa e outras merecem perdurar. Sempre que a religião foi usada como instrumento de regulamentação e poder social e mesmo politico trouxe sempre dissabores, alguns dos quais, ainda perduram. A título de exemplo, cito o caso Português em que a relação incestuosa entre o Estado-Novo e a Igreja Católica permitiu que o regime opressivo se mantivesse por mais tempo. As religiões, infelizmente, não libertam almas. Pelo contrário prendem-nas e oprimem-nas. As religiões são o instrumento de estupidificação das sociedades e dos povos. Não me venham com tentativas de desmentir isto porque, pela ciência católica e vontade da Igreja Católica, por exemplo, ainda se defenderia que a Terra é o centro do Universo.

Libertemos as nossas almas dos dogmas religiosos e vivamos em liberdade intelectual e espiritual. Live and let live! Vivam e deixem viver!

Na tentativa, por ventura vã, de tentar que haja alguma lucidez sobre este assunto deixo o seguinte link:
Casamento @ Wikipédia (EN)

Little Drummer Boy - London Symphony Orchestra


Frank Sinatra - Jingle Bells


Susan Boyle - Silent Night, Holy Night


Reflexões Natalícias



Estando nós nesta altura tão festiva, decidi fazer alguns devaneios sobre o assunto.

Sendo o Natal uma festividade Cristã (que já agora originalmente pouco tem de relacionado com ela), então não deveria antes ser algo mais recatado? Vejamos, no Natal esbanja-se dinheiro, come-se como se não houvesse amanhã sem necessidade... Bem sem ir mais longe aí vão dois pecados capitais. A saber, a Luxúria e a Gula.

Voltando um pouco atrás, o que houve afinal no Natal para que a Cristandade o celebre? Nada talvez se aproxime mais. Numa altura em que os valores católico-cristãos estão tão em voga, é no mínimo hipócrita a principal Igreja Cristã, a Igreja Católica, não falar nos atentados aos valores Cristãos e às heresias que esta época encerra. Isto de tomar festivais pagãos (celebração do solstício de Inverno) como Cristãos tem que se lhe diga. É mais um caso da hipocrisia e da demagogia em que caiu a Igreja Católica e a Cristandade em geral.

Nascimento de Cristo, diz a IC... Bem, excluindo o facto de que não há provas da data exacta do nascimento de Cristo, sabe-se que neste dia não terá sido. Pensa-se, porque isto de escrever coisas 200 anos ou mais depois das pessoas morrerem também dá que pensar, especialmente numa época em que a escrita era uma raridade e toda a gente sabe o que acontece com as histórias orais... Cada boca acrescenta um ponto...

Por isso, valerá a pena pensar o que se anda de facto a festejar e se valerá a pena andarmos mesmo a gastar os rios de dinheiro e a nos enfartarmos de comida por coisa nenhuma. União, caridade, solidariedade, etc e tal e coisa... Pois sim... E tal praticá-la durante o resto do ano não? Acreditam mesmo que um dia disso, cobre o restante tempo do ano em que todos passam o tempo a pisarem-se uns aos outros?

Desculpem mas para mim é patético...

Merry Christmas!



Desvarios de um Louco deseja a todos os leitores e não só um excelente Natal!
Boas Festas!


Homossexuais: Ordem diz que há casos clínicos reversíveis - Portugal - DN

Homossexuais: Ordem diz que há casos clínicos reversíveis - Portugal - DN

E eu digo que há gente que precisa de ou ir para a reforma mais cedo ou então de mudar de profissão. A homossexualidade é tão reversivel quando a heterossexualidade. Pergunto se algum heterossexual já tentou ser homossexual com sucesso? Pergunto se algum homem ou mulher já decidiu que havia de ser homossexual só porque sim?

Mas esta gente é toda burra ou será que só comem palha? Francamente, isto é claro caso não de homofobia mas pura e simples demagogia e falta de conhecimento dos assuntos que falam. Estes pareceres e estas opiniões completamente patéticas fazem-me lembrar os estudos que querem fazer crer que o aquecimento global é fruto da flatulência bovina... Deus nos livre então dos indianos e chineses se lembrarem de sofrerem de flatulência então... Bem que morríamos todos ou a Terra sairia da sua órbita actual.

Voltanto ao assunto, gostava de saber se, os supostos homossexuais tratados ou, como diz a notícia, revertidos, se testados e submitidos a imagens homoeróticas se deixariam de ter uma reacções a elas... Deixaram tanto de ter como um heterossexual masculino deixaria de ter se visse algo deste género:



Agora que 3/4 dos meus leitores masculinos foram a correr buscar um saco de gelo para por nos seus genitais, continuo. Estas opiniões verdadeiramente anedóticas deviam pagar imposto. Sim porque com o deficit português e a quantidade de gente a proferir semelhantes coisas é um erro deixar passar estas receitas.

Mas quando é que será que esta gentinha intelectualmente desprovida do número de sinapses necessárias à sua profissão deixa de dizer tanta asneira? Tentem converter um heterossexual em homossexual. No dia que conseguirem eu passo a acreditar também que há homossexuais passiveis de serem "casos reversíveis". Até lá desafio qualquer psiquiatra a comprovar-me com dados CIENTÍFICOS e não meramente coisas inferidas por aquilo que acham que vêem no dia-a-dia da sua profissão, que é possível mudar a orientação sexual seja de quem for.

Haja paciência.

A propósito dum post d'O Jumento

Embora não seja da opinião de mandar o senhor João Jardim ao sítio que O Jumento o manda, percebo bem a frustração do mesmo quanto à pessoa que o Presidente da Região Autónoma da Madeira demonstra ser.

Eu estou farto de dizer que a Madeira já devia ser independente há muito. Sempre que o Alberto João Jardim diz que quer ser independente e ameaça com essa fantástica bandeira, eu já lha tinha dado há muito. Penso que nem era preciso referendo. Creio que toda a gente do continente aceitaria de bom grado a independência da região, quanto mais não seja para nos vermos livres do seu presidente.

Agora o que eu duvido é que o senhor presidente da região queira mesmo a independência... tenho a certeza até que se lha oferecessem de bandeja ele seria o primeiro a dizer que não a queria. Viria logo com o seu também célebre discurso que somos todos parte da mesma República. Pois sim, tal e coisa, coisa e tal. O que ele não diria é que, se fosse independente, não teria dinheiro para pagar a divida externa que a Madeira tem. Por muitas receitas que a Madeira gere, o dinheiro que o Alberto João Jardim esbanja consegue sempre ser superior...

Também gostava de saber o que é que faz dos 250 mil habitantes da Madeira mais do que o 1.5 milhões da área metropolitana do Porto ou que os 426 mil do Algarve (só para dar dois exemplos)? É só por terem um líder que tudo e todos insulta? Se for por isso digam que acho que todas as regiões do país, continentais e insulares, tratam de eleger já um do género!

Copenhaga - Porque falha?


Estava eu a ler as noticias diárias quando dei de caras com uma noticia que, na realidade, não me surpreende nada, o facto de Copenhaga estar a falhar. E porque falha ela? Simples, ninguém quer fazer nada e a cimeira serve apenas para se defender os interesses de cada um.

Por um lado tem-se os países desenvolvidos que não querem fazer nada para diminuir as emissões, empurrando o fardo da luta pelo clima para os países em desenvolvimento, impedindo efectivamente que estes se desenvolvam no curto prazo, se não no longo prazo também.

Por outro lado tem-se os países desenvolvidos que também não querem fazer nada, empurrando então as coisas para os países desenvolvidos. Estes países estão a querer desenvolver-se a todo o custo sem terem que fazer nada exigindo aos países desenvolvidos que lhes dêem mais dinheiro e tecnologia e, sobretudo, que sejam estes a reduzir as suas emissões exclusivamente, pondo em causa toda a dinâmica das economias modernas.

Em relação às posições dos países em desenvolvimento tenho digo que esta gente está louca ou iludida. Desde há décadas que os países desenvolvidos mandam dinheiro e outros tipos de ajuda para os em desenvolvimento. E que fazem esses países com o dinheiro e restante ajuda que lhes é enviada? Esbanjam o que lhes é dado em armas ou para beneficio de alguns (dos líderes e seus amigos). Não o aplicam no verdadeiro desenvolvimento dos seus países. Em África o dinheiro continua a ser usado para comprar armas para depois se andar em genocídios e perseguições religiosas, políticas, raciais, ideológicas, etc, etc... Por isso pergunto, mas com que lata vêm agora estes senhores exigir mais dinheiro? Para quê? Para comprarem mais uns MiGs ou Sus aos Russos?

Quanto aos países desenvolvidos, há uma verdade inegável. A situação actual das coisas é da sua responsabilidade. Logo, sendo que estes problemas não são novos, a luta contra as alterações climáticas já devia ter começado há muito. Se o tivessem feito há 10 anos atrás, hoje estariam numa posição mais flexível para reduzirem as emissões de forma mais drástica sem tantos prejuízos para as suas economias. No entanto, não o fizeram. Como sempre, a ganância falou mais alto e os interesses de alguns no imediato destruiu os interesses de muitos no futuro. Está na altura dos líderes destes países (os nossos) porem a mão na consciência e tomarem as rédeas ao poder económico. A economia serve para suprir as necessidades de todos e não as necessidades (leia-se avareza e ganância desmedida) de alguns. O poder político tem que voltar a sobrepor-se à lógica do poder económico.

Se todos não tomarem conta das suas verdadeiras responsabilidades, tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento (muito particularmente a China que se quer desenvolver sem olhar a meios e à custa de tudo e de todos), então contem que no futuro a ganância não será por mais dinheiro mas pela sobrevivência e não haverá dinheiro que a compre.

Musica em francês para variar - Parte 2



 Letra

Je n'connais pas ce soleil
Qui brule les dunes sans fin
Je n'connais pas d'autre terre
Quelle celle qui m'a tendu la main
Et si un jour, je pars d'ici
Que je traverse le désert
Pour aller voir d'où vient ma vie
Dans quelles rues jouait mon père
Moi qui suis né près de Paris
Sous tout ce vent, toute cette pluie
Je n'oublierai jamais mon pays

Et si demain, comme aujourd'hui
Je dois faire le tour de la terre
Pour chanter au monde mes envies
Voyager des années entières
Moi qui suis né tout près d'ici
Meme si je quitte mes amis
Je n'oublierai jamais mon pays

Trop de souvenirs gravés
De cours d'écoles et d'étés
Trop d'amour pour oublier
Que c'est ici que je suis né
Trop de temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d'amis pour oublier
Que c'est ici que je suis né

Je n'connais pas ce parfum
De menthe et de sable brulant
Mais seul'ment les embruns
Sous les rouleaux de l'océan
Et toi qui me trouves un peu mat
Pour ces rues bordées de prairies
Un peu trop blanc, couleur d'Euphrate
Pour ces poèmes que j'ai appris
Tu es bien le seul que j'oublie
Telle l'étoile, fidèle à la nuit
Je n'oublierai jamais mon pays

Trop de souvenirs gravés
De cours d'écoles et d'étés
Trop d'amour pour oublier
Que c'est ici que je suis né
Trop de temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d'amis pour oublier
Que c'est ici que je suis né

Et comme toi j'attends la pluie
Pour lui dire toutes mes peines
Tout comme toi, je lui souris
Quand elle tombe sur la plaine

Trop de souvenirs gravés
De cours d'écoles et d'étés
Trop d'amour pour oublier
Que c'est ici que je suis né
Trop de temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d'amis pour oublier
Que c'est ici que je suis né

Musica em francês para variar - Parte 1



Letra

Je suis un homme de Cro-Magnon
Je suis un singe ou un poisson
Sur la Terre en toute saison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.

Je suis un seul puis des millions
Je suis un homme au coeur de lion
A la guerre en toute saison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.

Je suis un homme plein d'ambition
Belle voiture et belle maison
Dans la chambre ou dans le salon
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.

Je fais l'amour et la révolution
Je fais le tour de la question
J'avance, avance à reculons
Et je tourne en rond, je tourne en rond.

Tu vois, j'suis pas un homme,
Je suis le roi de l'illusion
Au fond, qu'on me pardonne
Je suis le roi, le roi des cons.

Je fais le monde à ma façon
Coulé dans l'or et le béton
Corps en cage, jeté en prison
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.

Assis devant ma télévision
Je suis de l'homme, la négation
Pur produit de consommation
Oui, mon compte est bon
Mon compte est bon.

Tu vois, j' suis pas un homme,
Je suis le roi de l'illusion
Au fond, qu'on me pardonne
Je suis le roi, le roi des cons.

C'est moi, le maître du feu,
Le maître du jeu, le maître du monde
Et vois ce que j'en ai fait,
Une Terre glacée, une Terre brûlée,
La Terre des hommes que les hommes abandonnent.

Je suis un homme au pied du mur
Comme une erreur de la nature
Sur la Terre sans d'autres raisons
Moi je tourne en rond, je tourne en rond.

Je suis un homme et je mesure
Toute l'horreur de ma nature
Pour ma peine, ma punition,
Moi je tourne en rond, je tourne en rond

Je suis un homme et je mesure
Toute l'horreur de ma nature
Pour ma peine, ma punition,
Moi je tourne en rond, je tourne en rond

Moi je tourne en rond, je tourne en rond ...

Have you ever seen the rain?


Tony Blair e as mudanças climáticas



Mas este senhor que esteve lá durante anos está a tentar convencer quem de que se vai fazer o quê? Será que os britânicos estão finalmente a perceber que se houver um aumento do nível médio da água do mar, o Reino Unido verá metade do seu país debaixo de água? Será que os ricos estão a perceber que vão levar com as consequências dos seus actos com tanta força como os países pobres? Honestamente para mim, até ver, é tudo mais blah blah blah...

PM Berlusconi atacado


Discurso de Desmond Tutu em Copenhaga

Que mais dizer? Ele disse tudo. Os ricos pensam que vão escapar? *RISO HISTÉRICO*


A propósito das Novas Oportunidades...


A propósito de um post no ProfBlog deixo aqui o seguinte post.

Novas Oportunidades, algo que poderia ter sido muito bom e que acabou a ser uma autêntica palhaçada. Os alunos estão lá na sua maioria pelo dinheiro e mais nada. Especialmente os CEF. Nos EFA ainda se salvam algumas pessoas por lá.Sim, porque a maioria das pessoas das NO não está lá para aprender mas antes para ter o rendimento respectivo ao final do mês. Ah pois é... E pior é que os Centros das NO ainda incentivam esta mesma ideia, tal como o próprio governo. O que interessa é que se distribua canudos no final...

Mas adiante. A situação das NO é o retrato do país. Anda metade do país a viver à custa da outra metade. E não me estou a referir aos funcionários públicos. Estou-me a referir ao estilo de vida parasitário da subsidiodependência ou da economia movida à custa de investimento público desnecessário e descontrolado em obras patéticas.

O estado (governo e autarquias) investe naquilo que não deve só para dar dinheiro aos amigos.

Uma grande parte dos portugueses foi convencida que são pobres e o estado é responsável pelo seu sustento em vez de ser convencida que só com trabalho, esforço e persistência deixarão de ser pobres. Claro que assim se cria uma legião de apoio. Dinheiro para comprar comida e bebida e nem sequer se tem que trabalhar, que melhor maneira de angariar votos há? Faz-me lembrar na antiga Roma, a distribuição de pão pelas massas esfomeadas e os jogos de gladiadores para distrair no resto do tempo. Hoje temos os subsídios e o futebol.

Outra parte foi convencida que o que interessa é uma licenciatura, independentemente das necessidades do mercado e da aptidão de cada um.

Por isso temos o mercado inundado de cursos sem saída e de gente em áreas que não correspondem à sua verdadeira essência.

Pessoas em medicina porque os pais são ou porque dá dinheiro e é socialmente respeitável.

Pessoas em humanidades porque não "gostam" de matemática. Depois andam para aí a fazer sabe-se lá o quê... Infelizmente, alguns destes até acabam a dar aulas com resultados trágicos para os alunos.

E tudo porquê? Porque se andou durante anos (décadas?) a vender a imagem errada de como se constrói um vida/país, que é o mesmo que dizer, como se constrói um futuro... Não é nem com canudos nem com subsídios mas antes com esforço. Tanto uns como outros podem servir como alavancas para esse futuro, mas não fazendo deles estilo de vida ou conditio sine qua non.

Perguntam-me onde está a fonte de todo este mal e eu respondo sem dúvida: 26 de Abril de 1974 onde se deixou o futuro do país nas mãos de quem nada sabia dele e muito menos sabia como governar um país fosse ele qual fosse. Levaram-nos para o caminho da ideia que somos os pobres da Europa e nos habituaram a viver à custa das esmolas da CEE/CE/UE. Fizeram-nos curvar e obrigam hoje o país a dar o cú ao manifesto.  

Pergunto-me agora quanto tempo levará a que os portugueses encarem a realidade e ajam de acordo com ela. Está na altura de pararmos de deixar o nosso futuro nas mãos dos outros. Como país deixarmo-nos de depender dos apoios comunitários. Como pessoas traçarmos o nosso próprio destino de acordo com aquilo que queremos e não pelo que é fácil (subsídios e áreas do saber que nada têm a haver connosco) ou socialmente respeitável.

E assim vai o país - Estado arrenda por milhões património que vendeu - Portugal - DN

Estado arrenda por milhões património que vendeu - Portugal - DN




E assim vai o país... Os brilhantes negócios que o nosso Estado faz, tudo a bem das contas, mas não das contas públicas pois com coisas como as da notícia acima citada, quem fica com as contas em ordem é quem comprou o património. Isto de passar de dono a inquilino é sempre uma boa opção. Faz todo o sentido passar de uma situação em que somos donos duma propriedade, para uma em que temos de pagar uma renda milionário todos os anos... Se eu tivesse comprado ao Estado património, também acharia que tinha sido um bom negócio.

Note-se ainda que entre o património vendido estão dois estabelecimentos prisionais... Vender prisões é sempre uma boa opção. Já agora vendia-se o sistema judicial todo... Compradores neste país não faltariam. 

Parkour

Não tentem fazer isto em casa. O que vão ver no vídeo é feito por profissionais e pessoas que treinam para isto.



Lontras de mãos dadas.



Obrigado à Em@ por me ter chamado a atenção para este vídeo.

Dia Mundia da SIDA - Atrasado

Porque eu faço sempre questão, todos os anos, neste dia (e fora dele também) lembrar da importância de TODOS tomarem consciência da existência deste flagelo social e económico, venho então fazer um pos sobre o assunto. Como sempre serei breve e, sobretudo, bem directo e sem tabus.

Ora bem, a SIDA é algo que existe, não é invenção da imaginação de ninguém e que não tem cura. Se alguém julga que ela só ataca um certo grupo de pessoas ou que só afecta os "pecaminosos" então desenganem-se. Esqueçam lá as ideias dos padres, bispos e respectivo Papa católico e os seus conselhos fantásticos sobre o não uso do preservativo. USEM-NO. Até vou mais longe, mesmo casados, hoje em dia, não ponham a mão no fogo por ninguém. Um dos grupos onde tem aumentado mais a incidência da doença é nos idosos... Vá se lá saber porquê... Não entrar em razões do porquê mas penso que se fosse pela questão de moralismos só para freguês ver enquanto pela calada se come por fora, não estaria muito errado.  E note-se que eles estão casados na sua maioria. Deixo-vos uns dados para reflectirem.

Em Portugal as taxas de novos diagnósticos de infecção VIH são as maiores da Europa. O número total de casos notificado até 31 de Dezembro de 2005 é de 28 370 casos de infecção.
Destes:
  • 46,1% em utilizadores de drogas por via endovenosa
  • 36,3% transmissão heterossexual
  • 11,7% transmissão homossexual masculina
  • 5,9% restantes formas de transmissão

Mais dados, desta vez de 2008.

Neste ano houve 1201 casos diagnosticados dos quais 692 eram heterossexuais, 263 eram toxicodependentes e APENAS 202 eram homo ou bissexuais.



Estes dados dão muito que falar não? Parece que afinal, para uma doença divina, os punidos são mais do campo "não-pecaminoso" que do campo "pecaminoso". Por isso, deixo um aviso: ACAUTELEM-SE e não ponham a vossa sorte nas mãos divinas dos conselhos da Igreja Católica.


Avisa-se que poderá haver conteúdo capaz de ferir algumas susceptibilidades. Viewer discretion is advised.

Deixo agora uma série de posts mais antigos e alguns vídeos de campanhas da luta contra SIDA.