A propósito de um post no ProfBlog deixo aqui o seguinte post.
Novas Oportunidades, algo que poderia ter sido muito bom e que acabou a ser uma autêntica palhaçada. Os alunos estão lá na sua maioria pelo dinheiro e mais nada. Especialmente os CEF. Nos EFA ainda se salvam algumas pessoas por lá.Sim, porque a maioria das pessoas das NO não está lá para aprender mas antes para ter o rendimento respectivo ao final do mês. Ah pois é... E pior é que os Centros das NO ainda incentivam esta mesma ideia, tal como o próprio governo. O que interessa é que se distribua canudos no final...
Mas adiante. A situação das NO é o retrato do país. Anda metade do país a viver à custa da outra metade. E não me estou a referir aos funcionários públicos. Estou-me a referir ao estilo de vida parasitário da subsidiodependência ou da economia movida à custa de investimento público desnecessário e descontrolado em obras patéticas.
O estado (governo e autarquias) investe naquilo que não deve só para dar dinheiro aos amigos.
Uma grande parte dos portugueses foi convencida que são pobres e o estado é responsável pelo seu sustento em vez de ser convencida que só com trabalho, esforço e persistência deixarão de ser pobres. Claro que assim se cria uma legião de apoio. Dinheiro para comprar comida e bebida e nem sequer se tem que trabalhar, que melhor maneira de angariar votos há? Faz-me lembrar na antiga Roma, a distribuição de pão pelas massas esfomeadas e os jogos de gladiadores para distrair no resto do tempo. Hoje temos os subsídios e o futebol.
Outra parte foi convencida que o que interessa é uma licenciatura, independentemente das necessidades do mercado e da aptidão de cada um.
Por isso temos o mercado inundado de cursos sem saída e de gente em áreas que não correspondem à sua verdadeira essência.
Pessoas em medicina porque os pais são ou porque dá dinheiro e é socialmente respeitável.
Pessoas em humanidades porque não "gostam" de matemática. Depois andam para aí a fazer sabe-se lá o quê... Infelizmente, alguns destes até acabam a dar aulas com resultados trágicos para os alunos.
E tudo porquê? Porque se andou durante anos (décadas?) a vender a imagem errada de como se constrói um vida/país, que é o mesmo que dizer, como se constrói um futuro... Não é nem com canudos nem com subsídios mas antes com esforço. Tanto uns como outros podem servir como alavancas para esse futuro, mas não fazendo deles estilo de vida ou conditio sine qua non.
Perguntam-me onde está a fonte de todo este mal e eu respondo sem dúvida: 26 de Abril de 1974 onde se deixou o futuro do país nas mãos de quem nada sabia dele e muito menos sabia como governar um país fosse ele qual fosse. Levaram-nos para o caminho da ideia que somos os pobres da Europa e nos habituaram a viver à custa das esmolas da CEE/CE/UE. Fizeram-nos curvar e obrigam hoje o país a dar o cú ao manifesto.
Novas Oportunidades, algo que poderia ter sido muito bom e que acabou a ser uma autêntica palhaçada. Os alunos estão lá na sua maioria pelo dinheiro e mais nada. Especialmente os CEF. Nos EFA ainda se salvam algumas pessoas por lá.Sim, porque a maioria das pessoas das NO não está lá para aprender mas antes para ter o rendimento respectivo ao final do mês. Ah pois é... E pior é que os Centros das NO ainda incentivam esta mesma ideia, tal como o próprio governo. O que interessa é que se distribua canudos no final...
Mas adiante. A situação das NO é o retrato do país. Anda metade do país a viver à custa da outra metade. E não me estou a referir aos funcionários públicos. Estou-me a referir ao estilo de vida parasitário da subsidiodependência ou da economia movida à custa de investimento público desnecessário e descontrolado em obras patéticas.
O estado (governo e autarquias) investe naquilo que não deve só para dar dinheiro aos amigos.
Uma grande parte dos portugueses foi convencida que são pobres e o estado é responsável pelo seu sustento em vez de ser convencida que só com trabalho, esforço e persistência deixarão de ser pobres. Claro que assim se cria uma legião de apoio. Dinheiro para comprar comida e bebida e nem sequer se tem que trabalhar, que melhor maneira de angariar votos há? Faz-me lembrar na antiga Roma, a distribuição de pão pelas massas esfomeadas e os jogos de gladiadores para distrair no resto do tempo. Hoje temos os subsídios e o futebol.
Outra parte foi convencida que o que interessa é uma licenciatura, independentemente das necessidades do mercado e da aptidão de cada um.
Por isso temos o mercado inundado de cursos sem saída e de gente em áreas que não correspondem à sua verdadeira essência.
Pessoas em medicina porque os pais são ou porque dá dinheiro e é socialmente respeitável.
Pessoas em humanidades porque não "gostam" de matemática. Depois andam para aí a fazer sabe-se lá o quê... Infelizmente, alguns destes até acabam a dar aulas com resultados trágicos para os alunos.
E tudo porquê? Porque se andou durante anos (décadas?) a vender a imagem errada de como se constrói um vida/país, que é o mesmo que dizer, como se constrói um futuro... Não é nem com canudos nem com subsídios mas antes com esforço. Tanto uns como outros podem servir como alavancas para esse futuro, mas não fazendo deles estilo de vida ou conditio sine qua non.
Perguntam-me onde está a fonte de todo este mal e eu respondo sem dúvida: 26 de Abril de 1974 onde se deixou o futuro do país nas mãos de quem nada sabia dele e muito menos sabia como governar um país fosse ele qual fosse. Levaram-nos para o caminho da ideia que somos os pobres da Europa e nos habituaram a viver à custa das esmolas da CEE/CE/UE. Fizeram-nos curvar e obrigam hoje o país a dar o cú ao manifesto.
Pergunto-me agora quanto tempo levará a que os portugueses encarem a realidade e ajam de acordo com ela. Está na altura de pararmos de deixar o nosso futuro nas mãos dos outros. Como país deixarmo-nos de depender dos apoios comunitários. Como pessoas traçarmos o nosso próprio destino de acordo com aquilo que queremos e não pelo que é fácil (subsídios e áreas do saber que nada têm a haver connosco) ou socialmente respeitável.
No comments:
Post a Comment