O primeiro-ministro explica ter usado a “golden share” a pensar “nos interesses estratégicos da PT” e lamenta que a Telefónica “não tenha negociado com a direcção da PT” especialmente tendo em conta a própria história da Vivo, que “começou com um investimento da PT no Brasil, numa decisão estratégica que então foi muito criticada, em 1998”. “Mais tarde a PT convidou a Telefónica a ser sua parceira com 50 por cento. A Telefónica não tem o direito natural de tomar o controlo da Vivo”, afirma, adiantando que respeita a posição do presidente executivo da PT, Zeinal Bava, de discordar do uso da “golden share”.
- in Público
Domingo, 4 de Julho de 2010.
A tramóia e má fé vindas do lado de Espanha e os comentários dos vários cantos deste planeta ficam mais a descoberto com o desvendar (se bem que, quem está atento e tem memória para mais do que futebol se lembrará) destas pequenas histórias. Aliás, em relação aos comentários, estes só demonstram a estupidez e xenofobia perante o país que abriu as portas do mundo para que, os que hoje acusam Portugal de colonialismo, fundassem os seus próprios impérios, sabe Deus como.
A Telefónica, enquanto agiu com falta de visão e, possivelmente má fé, na altura em que foi convidada a entrar no capital da Vivo. Hoje voltou a agir de má fé quando tentou fazer o negócio da galinha dos ovos de ouro por trás da direcção da PT e do Estado Português. Não se trata de um nacionalismo ridículo da minha parte, antes trata-se de expor o ridículo nacionalismo e xenofobia vindas ali do leste da Península Ibéria. Os Espanhóis sempre conviveram mal com um Portugal próspero ou que lhes pudesse fazer concorrência. Nos dia de hoje é com a economia que convivem mal. Uma PT bem sucedida e em crescimento incomoda fortemente as hostes, estas sim colonialistas e neo-imperiais, de Espanha. Ao fim ao cabo, se deixaram a PT crescer num mercado como o do Brasil, não tardará a que esta seja uma ameaça aos interesses da Telefónica do lado de cá do atlântico.
Infelizmente, como disse anteriormente, os investidores e accionistas Portugueses mostram a falta de visão que têm, vendendo-se por meia dúzia de tostões esquecendo os milhões que poderão ganhar no futuro. Enfim, embora esteja a criticar a atitude Espanhola, de facto, devia era criticar primeiro as decisões do lado de cá, pois aí encontra-se a verdadeira causa da situação lamentável deste matagal à beira mar plantado, a que deram o nome de Portugal.
4 comments:
Na minha opinião, e indo de encontro a tua, mau foi ter sido preciso uma "golden share" pr parar o negocio... Faltei as aulas de economia de mercado todas, mas julgo ser facil perceber q não é uma boa venda, não neste momento.
Já agora aproveito pr partilhar q em julho-agosto sera ditado o juizo final sobre a legalidade das golden-shares q o estado portugues tem. Visto na europa as considerarem ilegais...
Ilegais até poderão ser... mas isso não impede os governos de França e Espanha de impedirem seja quem for de lhes comprar as empresas. Então se for um Português, diabo nos leve que tal coisa seja permitida!
Quem depois lhes iria limpar as casas, tratar dos jardins, fazer as vindimas, construir-lhes as casas e afins?... Nos de leste eles não confiam... nos africanos, bem, esses são pretos e está tudo dito para franceses e espanhóis... Quem é que fica?
Eu cada vez mais penso que Portugal devia era fazer uma união com os EUA e deixar estes europeuzitos de caca com os seus nacionalismos patéticos.
Mas volto a dizer, nada disto se teria passado se o português não fosse mafioso e chico-esperto.
Muito massa seu blog.
Não estou muito certo do que quer dizer essa expressão mas suponho que um obrigado pelo comentário se aplica.
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