Questões de gestão e não só.

Venho aqui anunciar mais um link para este blogue e um que me surpreende que venha agora aparecer aqui. Estou a falar do ProfAvaliação.

No passado teci criticas duras (algumas até algo infelizes ao "dono") que acho que merecem ser agora retiradas. No triste espectáculo que se tornou um dos posts do referido (blogue) devido a alguns comentários de alguns (mais até um) utilizadores, um comentário meu naquele blogue provocou insultos vindos de um comentador assiduo de lá, que até hoje continua sem explicação. O resultado foi uma infeliz e longa troca de acusações. Ao utilizador Wedgie ,lamento, mas ainda não mudei de opinião. Aos outros, após um certo tempo de lá andar e, essencialmente depois de um post de Cristina Ribas o qual até gostava de por aqui mas não me lembro de quando foi, devo de dizer que não são as pessoas que à primeira vista deram a entender.

Como tal, os comentários ao dono e as generalizações feitas aqui neste blogue anteriormente penso que hoje estão provadas, terem sido algo exageradas. No entanto, volto a dizer que acho que o que se passou naquele dia com os insultos do referido utilizador e a conivência do dono foram de reprovar. Mas há que admitir quando as pessoas têm capacidade para mudar e foi o que aconteceu. Como tal, pareceu-me justo fazer esta retificação aqui (a qual, já agora andava para ser feita desde o dia 28 do mês passado).

Fica então o link aqui.

5 comments:

Cristina Ribas said...

Elenáro!
Não são desvarios de um louco mas de ALGUÉM muito digno! A tua presença no ProfAvaliação é um enriquecimento! Obrigada!

Em@ said...

Elenáro:
Louco? Quem se intitula assim não é louco.Ou então somos todos, não é?, porque isso da normalidade tem muito que se lhe diga.
Fica bem.

Elenáro said...

Obrigado a ambas pelos amáveis comentários. :)

Fico muito feliz de vos ver por aqui.

O nome partiu de uma ironia da altura em que criei este espaço. Havia, à época, quem duvidasse da minha sanidade mental por culpa da onda de mau feitio que parava em determinadas observações minhas.

Mais uma vez obrigado pelos comentários e elogios. Resta-me retribuir dizendo que ambas são igualmente dignas e sobretudo sensatas apesar de andarmos algumas vezes às "turras". ;)

Margarida Cruz e Silva said...

Elenário,

muito bonita a sua(tua?) atitude e o que aqui escreveu. Ainda bem que ainda se encontram pessoas assim...

Tb. eu já fui mal entendida aquando de comentários num outro blog. Um autêntico bullying, só porque se toca um instrumento diferente numa orquestra habituada à mesma sinfonia.

O que se passou não subirá mais ao coração depois do dia 28:-)

I'm positive about that.

O que importa é "pintar outro quadro".

Obrigada Cristina por partilhares esta ideia tãi linda com todos nós
:-)

Contra.facção said...

Elenáro
Parabéns pela tua atitude, de reconhecer o mau juízo, que não foi o Final.
A propósito da "loucura", desde pequenino que sofro do síndroma, sem problemas (tive que superá-los).
Aqui vai um texto, grandinho, mas que te pode ajudar:

NORMOSE

Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.
Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exactamente fácil de alcançar. O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem.
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma colectividade abstracta que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados.
Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Frequentar terapeuta para bater papo?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.
Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.