Rangel distancia-se de Passos e admite aumento da carga fiscal - Política - PUBLICO.PT
Como já tardava, começam a aparecer os abutres. Fala-se em possibilidades de eleições e aparecem este populistas sem qualquer capacidade para governarem mais do que a sua própria casa a tentar a sua oportunidade.
Até aqui tivemos o teatro constante de Sócrates e Passos Coelho. Agora, aparece mais este para fazer o trio. Já devia ter saudades. Afinal de quantas, no Parlamento Europeu, a sua capacidade para mostrar o quanto oportunista é e o quanto incapaz será de governar um país perdem-se. É claro que isto também pode ser mais uma oportunidade para os Cavaquistas retirarem de lá alguém que lhes é incomodo.
Com o espectro de eleições à porta, nas quais o PSD provavelmente irá ganhar (é a eterna dança das cadeiras a que este povinho intelectualmente embrutecido nos habituou), torna-se muito apetecível ter lá alguém que permita a alguém ser Presidente e Primeiro-ministro ou, então, pelo menos que não faça o Presidente ter de ser presidencial.
Tal e qual como um galinheiro onde as galinhas vão todas ao mesmo milho, assim vai a política em Portugal. A única coisa que eu me pergunto é se alguém ainda acredita honestamente que, quem nos meteu nestas encrencas desde 1974, ainda vai ser a solução dos males deste país.
Uma coisa é certa, com gente como este Rangel, que nada mais não é que um perfeito oportunista, não iremos lá. Arrisco dizer mais, enquanto o PSD estiver como está nunca será alternativa a coisa alguma e querer tirar do governo Sócrates para lá por Passos Coelho é um erro crasso e de uma cegueira terrível. Enquanto o PSD não provar que tem estabilidade interna não poderá ser partido de governo. Relembro bem o que aconteceu ao ultimo lider daquele partido que esteve como Primeiro-ministro. Falo de Durão Barroso que, depois de deixar o país pior do que o tinha encontrado, fugiu a sete pés para bem longe daqui.
No meio desta notícia toda, fica a salvaguarda de que, na sua tentativa de ganhar uns minutos de fama, Rangel acabou por dizer uma verdade que a muita gente irá doer: o PSD, se estive no governo, não faria as coisas de maneira diferente do PS.
1 comment:
O que fazer quando a coisa parece não ter solução e a solução, de qualquer forma, não está nas tuas mãos?
Olha, vou ouvir o Andrew Bird... para descontrair...
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