Casos urgentes esperam até oito horas no Pedro Hispano - JN
Pois, anteontem foi Domingo. Havia jogo. Picos de afluência? Entraram 5 pessoas de ambulância, no máximo, e pelos seus próprios meios chegaram 10-15 pessoas. Se o director do serviço de urgência diz que são picos de urgência chegaram 20 pessoas num espaço de 3-4 horas então o que chamará quando chegam 50-100 pessoas lá. Um desastre nacional? Ah, note-se que estas pessoas que chegaram, nem todas eram urgentes como era de esperar.
Eu proponho uma explicação mais razoável. Os médicos fazem horas demasiado longas e, à noite, como qualquer ser humano estão cansados e não é propriamente a altura mais dinâmica do ser humano. Depois os que lá andam, andam a brincar aos médicos. Literalmente passeiam pelos corredores ou ficam a discutir a "bola" com os colegas.
É óbvio que quando os médicos e enfermeiros andam a passear pelo hospital, os doentes têm de esperar, sendo urgentes ou não. O interessante é que isto tudo contrasta com os primeiros anos de implementação do sistema de triagem Manchester. Lembro-me bem que, na altura, os tempos de espera deste sistema não só eram respeitados como ainda eram antecipados. Se calhar, os médicos acharam que isso era muito cansativo...
Mas pronto, quando ao Domingo em causa, tenho ainda outra explicação mais simples: era dia de jogo de futebol.
Outro link que descobri para ilustrar o que lá se passa. Podem aceder aqui.
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