É por estas atitudes que a política e o exercício da mesma se encontra no estado que está. Aliás, eu diria que é por estas intransigências, as quais são comuns e transversais à sociedade que é tão difícil fazer seja o que for. Pena que Miguel Vale de Almeida se esqueça que foi e é vitima de posições igualmente intransigentes no que toca aos direitos dos LGBTs.
Mas como se costuma dizer, cá se fazem, cá se pagam. A razão pela qual o casamento entre pessoas do mesmo sexo e tudo o mais relacionado deu no que deu e ainda a procissão vai no adro, é a mesma pela qual MVDA agora diz o que diz. A incapacidade do português actual aceitar compromissos e admitir que está errado. Esta self-serving atitude não só não fica bem, mas que se lixe o ficar bem, pior é que fere a sociedade como um todo pois é destrutiva em relação à própria.
Como conclusão deixo o meu comentário final lá no canto do Miguel Vale de Almeida e mais não digo. Para surdos é-se mudo.
É essa postura quanto aos pontos 2), 3), 4), 6), 7) e, principalmente, a 8) que retira cada vez mais credibilidade aos órgãos de soberania.
Infelizmente isto tem repercussões mais graves do que o Miguel, aparentemente, recusa encarar.
Já imaginou o que era os seus alunos todos em chats e coisas afins enquanto você tenta dar a aula? É que para se defender a sua posição e postura enquanto deputado terá que permitir o mesmo nas suas aulas. Suponho que não lhe seja agradável estar a dar uma aula sabendo que os alunos estão mais interessados noutras coisas…
Como disse, é lamentável que assim pense e aja.
Em todo o caso, o mundo faz de opiniões e somos livres de as ter e agir de acordo. O futuro tratará de julgar as nossas acções e os que vieram depois de nós também o farão.
Até lá, mantemos a nossa divergência quanto à atitude a ter na assembleia na República a qual é a verdadeira razão pela qual os jornalistas perdem tempo a tirar fotografias aos ecrãs.
Obrigado pela troca de argumentos.
Cumprimentos e um bom trabalho.
2 comments:
Elenáro:
eu não perco mais tempo com o assunto.cada vez me convenço mais, que não podemos nem devemos criar expectativas em relação a nada nem ninguém.
para não sermos duuuuuuuuuuuh! eheheheh, porca miséria!
nota: às tantas ele pensou que não sabíamos o que eram cinestésicos, visuais, auditivos, etc e tal (dai ele ter falado no multitasking :D).
Faço das tuas palavras minhas, Em@.
De facto, começa a ser preocupante não se conseguir encontrar ninguém na vida "mais pública" que possa sequer corresponder às nossas expectativas criadas.
Também não estava a espera de santos mas desta atitude... de facto, não estava nada mas mesmo nada à espera.
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