No seu blogue, Os Tempos Que Correm, Miguel Vale de Almeida refere hoje que houve uma irritação pela parte de alguns deputados pelo facto de os seus ecrãs de computadores estarem a ser alvo de fotos. Chama-lhe voyeurismo e defende é os ecrãs são do foro privado e que as fotos são, portanto, uma violação dessa mesma privacidade.
Como discordo desta opinião e penso que é algo mais importante do que pode parecer à primeira vista, publico aqui o comentário que lá deixei ao qual Miguel Vale de Almeida respondeu amavelmente. A quem interessar poderá consultar o site no link acima indicado.
Com todo o devido respeito, não podia discordar mais da sua posição.
Na Assembleia da República os deputados estão para trabalhar. Os computadores estão lá para facilitar esse trabalho. Contas de email privadas e outros documentos privados são para serem lidos e vistos antes e depois das sessões.
Enquanto no exercício das funções de deputados, estes estão a cumprir um serviço público e o que fazem nesse exercício é e deve ser do conhecimento dos eleitores. Se isso implica tirar fotografias aos ecrãs, que assim seja.
Os deputados que não queiram ver a sua vida privada nas capas dos jornais ou revistas deverão aceder a esses materiais nos seus gabinetes ou residências ou outro sido qualquer que lhes conceda essa privacidade. Aí terão todo o direito de se queixar e até poderem processar quem viola essa privacidade.
Agora durante o exercício das suas funções, essas deverão ser públicas. O que chama privacidade e deduzo que considere uma violação da privacidade da mesma as fotografias, eu chamo transparência.
Cumprimentos.
Na Assembleia da República os deputados estão para trabalhar. Os computadores estão lá para facilitar esse trabalho. Contas de email privadas e outros documentos privados são para serem lidos e vistos antes e depois das sessões.
Enquanto no exercício das funções de deputados, estes estão a cumprir um serviço público e o que fazem nesse exercício é e deve ser do conhecimento dos eleitores. Se isso implica tirar fotografias aos ecrãs, que assim seja.
Os deputados que não queiram ver a sua vida privada nas capas dos jornais ou revistas deverão aceder a esses materiais nos seus gabinetes ou residências ou outro sido qualquer que lhes conceda essa privacidade. Aí terão todo o direito de se queixar e até poderem processar quem viola essa privacidade.
Agora durante o exercício das suas funções, essas deverão ser públicas. O que chama privacidade e deduzo que considere uma violação da privacidade da mesma as fotografias, eu chamo transparência.
Cumprimentos.
3 comments:
Na mouche, Elenáro!
Parabéns!
Vou lá cuscar...e se me apetecer assino por baixo.
Depois escrevo-te méle, preciso que me ensines uma coisa.:)
Danke schon!
Fico à espera do email atonzes! XD Se não te responder logo é porque não estou em casa. Dia do Pai e tal e coisa...
Subscrevo tudo o que dizes, Elenáro.
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