Antes de qualquer outra coisa, é só para dizer que estou vivo e que, para infelicidade de muitos e felicidade de outros tantos, ainda não foi desta que se viram livres de mim.
Posto isto, deixo apenas um pensamento: como pode um país sair de um crise com aumentos de tudo (impostos, bens de consumo essenciais ou não, transportes) e, curiosamente, as únicas coisas que descem são os rendimentos ou, pior, os próprios salários? Mais interessante é que, enquanto noutros países se cortam as mordomias do estado e dos titulares de cargos do governo e gastos supérfluos do mesmo, aqui corta-se naquilo que é essencial e mantém-se tudo o que agora não interessa.
Exemplo: gastos da assembleia da república (sim com letra pequena pois ela não merece que seja escrita com letra grande), o TGV que se tornou uma despesa inutil visto que Espanha disse que não o vai fazer para já e não nós, país com crise orçamental, não o vamos fazer até Lisboa. Conclusão, para além de se fazer uma obra sem utilidade, ainda se vai gastar duas vezes dinheiro para se fazer uma ligação temporária e depois o TGV a sério.
E assim vamos nós todos alegres e contentes.
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