Por motivos pessoais o autor, Elenáro, tem estado ausente deste blogue mas voltará em breve. Entretanto fica este post de um dos vários colaboradores deste blogue.
A blogosfera tornou-se num Dr. Phil "privado" no qual carpimos as nossas mágoas, tristezas, ansiedades, amores e desamores, segredos, raiva, maledicência e por vezes calúnia, mas como é feito de forma gratuita, o mundo torna-se o ombro no qual choramos e desabafamos para aliviar a carga das emoções que transportamos dentro de nós.
Actualmente é mais fácil debitar linhas num qualquer blogue "anónimo" do que marcar uma consulta com um especialista e colocarmos as nossas dúvidas para resolvermos os nossos problemas. Meia-hora, ou uma hora que seja a escrever e ficamos como novos, prontos para voltar a encher o cálice com tudo o que nos causa stress e nos faz sentir mal. Depois é repetir a receita e esperar que entre os comentários, ou só o simples facto do desabafar numas linhas que tudo o que guardamos de nocivo dentro de nós seja vertido para o blogue terapêutico e que o corpo e o espírito esteja de novo pronto para a batalha.
Não quero com isto criticar ninguém, até porque contra mim estaria a falar, simplesmente constato um facto e se não servir para mais nada, ao menos que os blogues sirvam para ir descarregando o stress e mantê-lo em níveis socialmente aceitáveis, de forma a que as pessoas funcionem em sociedade sem se "atropelarem" umas às outras.
A blogosfera tornou-se num Dr. Phil "privado" no qual carpimos as nossas mágoas, tristezas, ansiedades, amores e desamores, segredos, raiva, maledicência e por vezes calúnia, mas como é feito de forma gratuita, o mundo torna-se o ombro no qual choramos e desabafamos para aliviar a carga das emoções que transportamos dentro de nós.
Actualmente é mais fácil debitar linhas num qualquer blogue "anónimo" do que marcar uma consulta com um especialista e colocarmos as nossas dúvidas para resolvermos os nossos problemas. Meia-hora, ou uma hora que seja a escrever e ficamos como novos, prontos para voltar a encher o cálice com tudo o que nos causa stress e nos faz sentir mal. Depois é repetir a receita e esperar que entre os comentários, ou só o simples facto do desabafar numas linhas que tudo o que guardamos de nocivo dentro de nós seja vertido para o blogue terapêutico e que o corpo e o espírito esteja de novo pronto para a batalha.
Não quero com isto criticar ninguém, até porque contra mim estaria a falar, simplesmente constato um facto e se não servir para mais nada, ao menos que os blogues sirvam para ir descarregando o stress e mantê-lo em níveis socialmente aceitáveis, de forma a que as pessoas funcionem em sociedade sem se "atropelarem" umas às outras.
2 comments:
E não foi com esse mesmo intuito que, há já alguns anos a esta parte, surgiram os blogs? "Blog as in booklog", abreviado? O que se perdeu foi o sentido do que um blogue realmente é, e leva-se demasiado a sério a opinião de um, ou de uma colectividade, fazendo muitas vezes usos impróprios dos mesmos. Não é o anonimato que irrita ou que retira valor ao que se escreve. As máfias e o falso moralismo, escondidos pela exposição mediática é que vieram desvirtuar este meio em si tão rico como nefasto...
Começando pelo fim, percebo o que dizes quando referes que o mundo dos bloggers foi desvirtuado. Penso no entanto que o mundo da blogosfera, foi, não desvirtuado mas sofreu antes uma evolução.
Contudo é preciso, hoje em dia como tu bem dizes, ter cuidado com o que se escreve. Os blogues são usados hoje para fazer coisas as quais não se sabe quem as lê e com que intenções. Blogues inerentemente pessoais e íntimos têm o perigo de serem usados para tramar o próximo.
Penso que aí vais de encontro ao que eu penso e que foi expresso pelo meu colaborador e autor deste post. :)
Como ele bem diz:
"Não quero com isto criticar ninguém, até porque contra mim estaria a falar, simplesmente constato um facto e se não servir para mais nada, ao menos que os blogues sirvam para ir descarregando o stress e mantê-lo em níveis socialmente aceitáveis, de forma a que as pessoas funcionem em sociedade sem se "atropelarem" umas às outras."
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