Hoje venho aqui fazer o último post sobre estas eleições antes de saber os resultados no domingo. Começo por fazer um ponto de situação em termos das sondagens que valem o que valem.
Neste momento temos um PS próximo do PSD e uma ala da direita (CDS-PP) consideravelmente mais fraca que a ala da esquerda (BE e CDU).
Temos um líder do PS que acena com dados estatísticos como se fossem verdades absolutas e que faz promessa atrás de promessa quando aquilo que devia ter feito não fez. Pior, promete aquilo que sabe que não irá fazer ou que irá distorcer.
Quer avançar com projectos megalómanos dos quais pouco se sabe como se deve executar. O TGV não se sabe se se deve já avançar com as linhas todas ou se só com uma no imediato e as outras numa fase posterior. O NAER, agora que se mudou o local não se ouviu falar mais de questões de execução salvo que, em conjunto com o TGV vai ser preciso fazer uma ponte sobre o Tejo que custará milhões aos cofres do estado e que irá servir apenas um quarto da população do país e ainda uma mais pequena área do mesmo.
Na educação, promete agora tacto... Pois... O tempo para o "tacto" já passou, já vem tarde e agora já ninguém acredita. Na economia, mais dinheiro e subsídios à preguiça e às empresas amigas.
De bom ficam apenas as intenções dele as quais, a julgar pelo passado, serão desastrosamente executadas. Mas já é um principio.
Do outro lado da barricada, PSD, temos uma líder (?) que pouco fala e o que fala tende a falhar os alvos. Uma líder que promete não fazer o TGV como tinha prometido o seu anterior governo na qual era ministra de estado e das finanças. Esse governo, só não levou o projecto mais longe porque não teve tempo.
Uma líder que meteu os pés pelas mãos e que comprou intrigas politicas as quais não precisava (escutas, listas eleitorais, a questão da candidatura de Alberto João Jardim a deputado...). Inábil como foi a dirigir a campanha e tendo em conta o que fez em governos passados, qualquer um com um mínimo de inteligência deve-se questionar sobre como será a senhora a mandar. No seguimento disto, e usando um argumento invocado vezes sem conta pelo partido que ela representa, quanto bom será para o país ter um PM e um Presidente da República da mesma cor política e, neste caso, com fidelidades de longa data.
De bom ficará a lufada de ar frescos que trará ao sistema de cunhas em Portugal caso ganhe.
Nos outros temos mais do mesmo. Populismo da direita à esquerda. O CDS-PP acena à burguesia com a insegurança que a malfadada esquerda trouxe e os impostos que o governo cobra (aos patrões e ricos os quais, coitadinhos, são chupados até ao tutano). O PCP é com os desgraçadinhos dos pobres operários explorados pelos vis patrões e com os bancos que "roubam tudo e não deixam nada". O BE segue o PCP.
De bom ficam os problemas que estes pequenos partidos levantam mas sobre os quais pouco têm intenções de resolver. Ficaria sem clientela.
O CDS, da forma mais populista possível, fala da insegurança que, embora real, está localizada em zonas especificas e já de si problemáticas mas, para este partido, o problema é nacional e todos deveríamos ter medo de sair de casa. Mas o levantar o problema é positivo e as soluções interessantes. Pena é que já tenham estado no governo e nada tenham feito.
Os outros dois, seguindo o mesmo populismo, exageram os problemas e as soluções que propõem ou não são concretizáveis no curto prazo ou são totalmente utópicas sendo que algumas chegam a tocar na ilegalidade segundo a Lei Comunitária.
Na prática andam todos com a mesma história do costume e, ainda não acabou a campanha, e já todos meteram os pés pelas mãos e deram indícios que depois de dia 27 tudo farão para irem para o poleiro.
Por isso, quanto a mim, resta-me concluir que a decisão de votar está complicada e que estas eleições me parecem ser algo para dois anos. Depois teremos novas eleições e logo se verá. Arrisco dizer que estas eleições são o aquecimento para uma nova maioria absoluta ficando só a faltar saber de quem.
Pessoalmente, a solução para este caos passa em dar poder aos novos pequenos partidos, MMS e MEP que são os mais bem posicionados, ou então um voto de protesto absoluto como é o voto nulo. Este último seria o maior aviso que se poderia dar aos políticos para mudarem ou ainda ficam é todos sem tacho. O anterior (voto nos pequenos) seria por mais gente ao barulho na AR. Isto traria a possibilidade de um maior pluralismo e seria mais difícil distribuir "tachos" por tanta gente. Seria um abanar do status quo que se instalou na politica em Portugal.
A ver se vai o que irá sair daqui.
Temos um líder do PS que acena com dados estatísticos como se fossem verdades absolutas e que faz promessa atrás de promessa quando aquilo que devia ter feito não fez. Pior, promete aquilo que sabe que não irá fazer ou que irá distorcer.
Quer avançar com projectos megalómanos dos quais pouco se sabe como se deve executar. O TGV não se sabe se se deve já avançar com as linhas todas ou se só com uma no imediato e as outras numa fase posterior. O NAER, agora que se mudou o local não se ouviu falar mais de questões de execução salvo que, em conjunto com o TGV vai ser preciso fazer uma ponte sobre o Tejo que custará milhões aos cofres do estado e que irá servir apenas um quarto da população do país e ainda uma mais pequena área do mesmo.
Na educação, promete agora tacto... Pois... O tempo para o "tacto" já passou, já vem tarde e agora já ninguém acredita. Na economia, mais dinheiro e subsídios à preguiça e às empresas amigas.
De bom ficam apenas as intenções dele as quais, a julgar pelo passado, serão desastrosamente executadas. Mas já é um principio.
Do outro lado da barricada, PSD, temos uma líder (?) que pouco fala e o que fala tende a falhar os alvos. Uma líder que promete não fazer o TGV como tinha prometido o seu anterior governo na qual era ministra de estado e das finanças. Esse governo, só não levou o projecto mais longe porque não teve tempo.
Uma líder que meteu os pés pelas mãos e que comprou intrigas politicas as quais não precisava (escutas, listas eleitorais, a questão da candidatura de Alberto João Jardim a deputado...). Inábil como foi a dirigir a campanha e tendo em conta o que fez em governos passados, qualquer um com um mínimo de inteligência deve-se questionar sobre como será a senhora a mandar. No seguimento disto, e usando um argumento invocado vezes sem conta pelo partido que ela representa, quanto bom será para o país ter um PM e um Presidente da República da mesma cor política e, neste caso, com fidelidades de longa data.
De bom ficará a lufada de ar frescos que trará ao sistema de cunhas em Portugal caso ganhe.
Nos outros temos mais do mesmo. Populismo da direita à esquerda. O CDS-PP acena à burguesia com a insegurança que a malfadada esquerda trouxe e os impostos que o governo cobra (aos patrões e ricos os quais, coitadinhos, são chupados até ao tutano). O PCP é com os desgraçadinhos dos pobres operários explorados pelos vis patrões e com os bancos que "roubam tudo e não deixam nada". O BE segue o PCP.
De bom ficam os problemas que estes pequenos partidos levantam mas sobre os quais pouco têm intenções de resolver. Ficaria sem clientela.
O CDS, da forma mais populista possível, fala da insegurança que, embora real, está localizada em zonas especificas e já de si problemáticas mas, para este partido, o problema é nacional e todos deveríamos ter medo de sair de casa. Mas o levantar o problema é positivo e as soluções interessantes. Pena é que já tenham estado no governo e nada tenham feito.
Os outros dois, seguindo o mesmo populismo, exageram os problemas e as soluções que propõem ou não são concretizáveis no curto prazo ou são totalmente utópicas sendo que algumas chegam a tocar na ilegalidade segundo a Lei Comunitária.
Na prática andam todos com a mesma história do costume e, ainda não acabou a campanha, e já todos meteram os pés pelas mãos e deram indícios que depois de dia 27 tudo farão para irem para o poleiro.
Por isso, quanto a mim, resta-me concluir que a decisão de votar está complicada e que estas eleições me parecem ser algo para dois anos. Depois teremos novas eleições e logo se verá. Arrisco dizer que estas eleições são o aquecimento para uma nova maioria absoluta ficando só a faltar saber de quem.
Pessoalmente, a solução para este caos passa em dar poder aos novos pequenos partidos, MMS e MEP que são os mais bem posicionados, ou então um voto de protesto absoluto como é o voto nulo. Este último seria o maior aviso que se poderia dar aos políticos para mudarem ou ainda ficam é todos sem tacho. O anterior (voto nos pequenos) seria por mais gente ao barulho na AR. Isto traria a possibilidade de um maior pluralismo e seria mais difícil distribuir "tachos" por tanta gente. Seria um abanar do status quo que se instalou na politica em Portugal.
A ver se vai o que irá sair daqui.
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